A situação do deputado federal Loester Trutis (PSL) nas Eleições Municipais 2020 está mesmo complicada. Ele foi eleito em convenção partidária no dia 13 de setembro para disputar o cargo de prefeito por Campo Grande, porém sua candidatura não foi reconhecida pela Justiça Eleitoral, que considerou o evento partidário ilegal.
A Justiça Eleitoral reconheceu Vinícius Siqueira como o candidato oficial a prefeitura de Campo Grande pelo PSL e Trutis recorreu a decisão, porém mais uma vez foi derrotado na justiça e segue fora da disputa pelo pleito municipal. Nesta terça-feira, 6, ele acusou seus rivais e afirmou que vai ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para contestar as decisões que dão direito ao vereador Vinícius Siqueira de se lançar candidato à prefeitura da Capital.
O Capital do Pantanal teve acesso ao parecer da Justiça Eleitoral. No documento o TRE-MS:
- Reconhece que o vice-presidente, primeiro secretário e primeiro tesoureiro da Comissão Provisória Municipal, não estavam legitimados a votar na convenção do PSL, sendo seus votos inválidos.
- Validou a expressão do voto do convencional representante da Câmara de Vereadores em sua própria pretensão de candidatura e determinar, em consequência, a retificação da declaração de voto do requerente para o fim de constar que votou em favor de sua própria candidatura, para o fim de considerar ser o mais votado para se candidatar ao cargo de Prefeito Municipal o requerente;
- Determinou que o partido delibere a respeito da candidatura ao cargo de vice-prefeito;
- Determinar a retificação da ata em 24 horas, bem como a regularização das candidaturas no mesmo prazo.
No documento consta ainda que as Direções Estadual e Nacional do PSL decidiram pela instauração de procedimento administrativo para apurar as condutas dos dirigentes municipais e que por unanimidade, em reunião do colegiado do Diretório Estadual, no dia 30 de setembro, decidiu preliminarmente, pelo afastamento do Presidente e Vice-Presidente da direção da Comissão Provisória Municipal.
De um lado, o diretório estadual, presidido pela senadora Soraya Thronicke, alega que a votação do diretório que elegeu o nome de Trutis ao pleito municipal foi ilegal, pois nela votaram pessoas que não poderiam. Já Trutis diz que a senadora atuou em favor do vereador, ao dissolver o diretório municipal e desistir do recurso favorável a Trutis quando ele já não era presidente municipal do partido.
Segundo apurações do Correio do Estado, Trutis pretende acusar grupo do partido que atuou em favor de Vinícius Siqueira e também frisou que o partido já havia investido R$ 110 mil na pré-candidatura do vereador, inclusive patrocinando as investigações publicadas em redes sociais, e ele “não decolou”.
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