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Exposição de Jonir Figueiredo trouxe o encanto da arte rupestre no Muphan

23 setembro 2018 - 07h38Sylma Lima
Exposição de Jonir Figueiredo no Muphan em Corumbá em comemoração a semana dos Museus. Fotos: Sylma Lima

 

Em uma semana de exposição, que encerrou neste sábado, o artística plástico e produtor cultural Jonir Figueiredo trouxe a beleza e requinte de sua arte, marcada por desenhos rupestres, no Muphan (Museu do Homem Pantaneiro). Algumas são xilogravuras com desenhos que ilustraram a imaginação dos nossos antepassados e recriam a historia da humanidade. Jonir é natural de Corumbá-MS é bacharel em Educação Artística pela Faculdade Unidas de Marília-SP. Tem uma trajetória na arte há 40 anos.  Sua temática está sempre calçada na iconografia pantaneira, usando diversas técnicas sendo premiado em diversos salões de Arte em Mato Grosso do Sul e pelo Brasil. Também foi figura cativa durante anos nos carnavais corumbaenses , onde sempre trazia um personagem indígena, e concorria na categoria originalidade. Ele sempre ganhava, não só pelo trabalho autentico de suas criações como também por suas performances que contagiavam a plateia.

Mas, ele ganhou fama no mundo através de sua arte, sempre com olhar atento e respeito às raízes pantaneiras e a magia da cidade onde nasceu. Ele diz que é preciso sempre estar em harmonia com o lugar onde foi gerado, e aqui vem se deliciar com as águas do rio Paraguai, “ que seja para molhar os pês, lavar o rosto e energizar” . Ele é um apaixonado pelas belezas , e estudioso como é, pela historia de nossos antepassados. Jonir exibe a sua melhor fase ‘raiz’ buscando através das inscrições rupestres o retrato imaginário dos nossos antepassados, “ a beleza dos traços e suas particularidades. Tudo é lindo, e desafiante. É mágico, é arte” .

Renomados colegas das artes e da fotografia escreveram sobre Jonir. Foto: Sylma Lima

O corumbaense já expôs seus trabalhos em vários Estados Brasileiros e mundo afora, como no Mercosul, Japão, em  cinco cidades da  União soviética, Europa e  na ONU em Nova York. O artista está sempre em constante atividade, é citado em vários livros sobre Arte e Cultura do Estado e do centro-oeste. É técnico especializado em Artes e Cultura com inúmeros cursos sendo a maioria de extensão universitária.

Sua primeira obra de arte foi feita aos 19 anos, mas desde que nasceu considera-se um artista. Estudou na Escola Dona Arsênia, Círculo Operário e Santa Teresa em Corumbá/MS. Desde criança já tinha vocação para as artes. O artista autodidata é pintor, desenhista, gravador, performer cultural e arte educador,  e diz ser a intuição sua principal aliada na composição de suas obras.

Nesta semana foi homenageado com textos dos grandes fotógrafos e artistas do estado de Mato Grosso do Sul durante sua exposição a terra natal. Jonir encanta com suas historia e displicência, apesar de ser referencia em elegância, “ eu não me importo se a casa vai estar cheia, eu quero mostrar minha parte, ela é parte de mim” .

Nas palavras da professora Maria da Glória Sá Rosa, “Fazer arte para Jonir é uma maneira de apropriar-se dos mistérios do universo, numa experiência estética em que a obra se transforma em objeto de prazer”.  A exposição encerrou neste sábado, e quem aproveitou pode adquirir suas gravuras únicas recriadas através do imaginário dos nossos antepassados s indígenas , onde percebe-se claramente a busca pela preservação do homem e do meio ambiente.

Jonir percorre o mundo, mas vem para Corumbá buscar inspiração e energia para novos trabalhos. Ele disse que vem desfilar no carnaval 2019. Foto: Sylma Lima

 

 

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