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Estação Primeira canta o ciclo da água e da vida no Pantanal

13 fevereiro 2024 - 01h45Gesiane Sousa

Devido o incidente com a chuva que atingiu a cidade no último sábado (10), o desfile da Estação Primeira do Pantanal era um dos mais aguardados da noite. Na ocasião, o presidente da agremiação, Valber Pierre, desabafou nas redes socais monstrando os carros alegóricos destruídos pela tempestade. A escola teve então apenas dois dias para trabalhar na produção de suas alegorias. 

Mostrando superação e garra, a escola conseguiu colocar seu carnaval na avenida com o enredo: "Das águas Xaraés, o ciclo da vida, a exuberância da fauna e flora, surge a comitiva da esperança" com 16 alas e quatro carros alegóricos.

Na comissão de frente, 10 bailarinos, vestindo fantasias nas cores azul e prata, com pedras fruta-cor, representaram as águas calmas do Xaraés, nome dado ao Pantanal pelos europeus na época da colonização. 
O casal de mestre-sala e porta bandeira, vieram representando a lenda do minhocão, cobra que nas noites de lua cheia, se esconde por debaixo da água, próximo as pontes e casas de palafita, através das sombras de pescadores mortos no rio. A saia da porta bandeira veio repleta de escamas. No entorno do casal, oito componentes representavam os guardiões dos mistérios das águas.

A escola inicia suas alas com as baianas, que no contexto do desfile representam a fonte da vida, em referência ao período da cheia no Pantanal. 

Rainha Thalia Araújo veio representando a sereia Yara. Foto: Capital do Pantanal

A rainha de bateria, Thalia Araújo, representa a Yara, sereia folclórica conhecida por seduzir homens a beira do rio com seu canto, levando-os para o fundo das águas. A bateria, vestida nas cores azul e prata, representam as fabulosas histórias de pescadores, fantasiosas e divertidas. 

A ala das passistas, com 10 componentes, representou o encanto das águas, onde nascem as lendas pantaneiras. Ritmistas vestiam fantasias azul com delatores pratas e pedrarias douradas.

Os seres aquáticos e os indígenas Xaraés foram representados nas alas três e quatro. Em seguida, uma composição de chão, coreografada, trajando fantasias inspiradas nas roupas dos colonizadores, representava as águas navegadas pelos portugueses. Em alusão à bandeira de Portugal, os 10 componentes usavam fantasias nas cores vermelho, verde e branco.

O primeiro carro alegórico, trouxe os mistérios e lendas do mar de Xaraés. Na alegoria, esculturas e destaques indígenas. 

No segundo setor, onde "tudo acontece em função das águas", referências das belezas da fauna e da flora do pantanal passam até a sétima ala.  Em seguida, o povo ribeirinho é homenageado por 10 componentes em uma composição de chão coreografada. 

A resistência pantaneira é o destaque do segundo carro alegórico, que abre espaço para a renovação da vegetação no Pantanal e para o homem pantaneiro, que tem a ala de número 10 em sua homenagem.
Uma terceira composição, com 10 componentes, pede por paz, para que a população não cause mais incêndios e outros crimes ambientais no bioma.  A partir deste ponto, a escola aborda os mais diversos crimes ambientais que colocam em risco a existência do Pantanal, entre outros o desmatamento e as queimadas, responsáveis por destruir vegetações e causar a morte de tantos animais.

O desfile entra em seu último setor incentivando o turismo sustentável e a preservação de animais símbolo do bioma, como a onça pintada. A escola levanta a bandeira do preservar é preciso e encerra seu desfile com o quarto carro,  em formato de navio, fazendo referência ao turismo de contemplação e a pesca esportiva que tem crescido cada vez mais na região. 
 

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