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Dólar sobe mais de 2%, acima de R$ 4, após dados fracos da China

04 janeiro 2016 - 09h59G1
O dólar opera acima de R$ 4 nesta segunda-feira (4), em alta de mais de 2%, no primeiro dia de negócios do ano de 2016. A moeda sobe forte porque o mercado busca ativos considerados mais seguros – como o dólar – conforme crescem as preocupações com a economia da China. Mais cedo, dados mostraram que a indústria do país asiático teve o 10º mês seguido de queda em dezembro. Por conta disso, o dólar opera em alta na maioria dos mercados. No Brasil, no entanto, a variação é mais acentuada por conta das tensões econômicas e políticas do país. Por aqui, os economistas dos bancos projetaramuma inflação mais alta e uma queda mais acentuada do PIB este ano, segundo dados divulgados no começo da manhã pelo Banco Central. Às 10h39, a moeda norte-americana subia 2,54%, a R$ 4,0484 para venda. Veja a cotação do dólar hoje Acompanhe a cotação ao longo do dia: Às 9h09, alta de 1,99%, a R$ 4,0267 Às 9h29, alta de 2,83%, a R$ 4,0601 Às 9h49, alta de 2,48%, a R$ 4,0459. Às 10h, subia 2,41%, a R$ 4,0432. Às 10h19, subia 2,37%, a R$ 4,0417. Na última sessão de 2015, no dia 30, o dólar avançou 1,83%, a R$ 3,948 na venda. No mês de dezembro, a moeda norte-americana subiu 1,58% e no ano, avançou 48,49%. Segundo a Reuters, foi o maior avanço anual em 13 anos. Em 2002, o dólar subiu pouco mais de 50% em relação ao real no ano por incertezas do mercado envolvendo a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este também foi o quinto ano consecutivo de avanço do dólar em relação ao real, com alta acumulada no período de cerca de 137%, ainda de acordo com a Reuters. Em 2014, a alta anual havia sido de 12,78%. Já em 2013, a valorização anual foi de 15,3% - na ocasião a maior desde 2008, quando subiu 31,9%. O dólar começou 2015 abaixo dos R$ 3. Passou esse patamar na cotação de fechamento pela primeira vez em março, quando, no dia 5, terminou a sessão cotado a R$ 3,0115. Na ocasião, foi a primeira vez que o dólar fechou acima de R$ 3 desde 2004. Em setembro, fechou acima do patamar de R$ 4 no dia 22, cotado a R$ 4,0538. Foi a primeira vez que o dólar fechou acima de R$ 4 na história. Na sessão seguinte, fechou no maior valor da história, a R$ 4,1461. Ao todo, a moeda fechou acima dos R$ 4 por seis vezes em 2015. Interferência do BC no câmbio Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a US$ 10,431 bilhões, com oferta de até 11,6 mil contratos. Se o BC vender a oferta integral diária até o penúltimo dia útil do mês, como de praxe, irá rolar perto de 100% do lote total. Expectativas para 2016 Economistas ouvidos pelo G1 esperam que em 2016 o câmbio continue volátil, mas não apontam possibilidade de o dólar voltar a patamares mais baixos. "O câmbio vai continuar extremamente volátil para cima e para baixo. Se a gente chegar a um equilíbrio econômico, tende dar uma equilibrada num patamar um pouco abaixo do que estamos hoje. Porém, quanto mais tempo demorar para isso acontecer, menor vai ser a redução entre a taxa que estiver vigorando e a taxa que vai vigorar depois do equilíbrio – ou seja, o dólar vai cair menos", explica o professor Tharcisio Souza Santos, das Faculdades de Economia e de Administração da Faap. Pedro Rossi, professor da Unicamp e diretor do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica, cita ainda como fator que tende a deixar o câmbio volátil em 2016 o cenário internacional, com o mercado de olho no ritmo do aperto monetário nos Estados Unidos após a primeira subida da taxa de juros em quase uma década. "A situação internacional não se definiu, a política americana ainda não está claramente definida nos seus objetivos", diz. "A incerteza com relação a esse movimento de juros internacional provavelmente vai ditar uma volatilidade grande na taxa de câmbio." O professor Judas Tadeu Grassi Mendes, da EBS Business School, afirma que "o dólar não subiu muito em 2015, e sim voltou ao equilíbrio". "O câmbio de 2015 apenas corrigiu a inflação de 1994 até agora, a inflação dos Estados Unidos menos a do Brasil."    

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