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Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são tema de palestra na Embrapa Pantanal

29 janeiro 2016 - 13h14Gesiane Medeiros
Nesta sexta-feira, dia 29, a coordenadora do Centro de Controle de Vetores e Endemias (CCV) de Corumbá, Grace Bastos, e Natália Rojas, do Setor de Educação em Saúde/CCV, irão ministrar uma palestra gratuita sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – como a dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. O evento irá acontecer no auditório da Embrapa Pantanal às 14h e é aberto à população do município, aos empregados, estagiários, bolsistas e funcionários terceirizados da unidade. A ação é uma iniciativa da Embrapa Pantanal, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde, como forma de contribuir com a campanha do Governo Federal no combate ao mosquito. “O que temos que fazer é mobilizar todas as pessoas – o pessoal da Embrapa, a população, os nossos vizinhos – por meio de palestras, cartazes e ações para conscientizar a todos. Só teremos resultados positivos se cada um fazer a sua parte, já que o Aedes aegypti se combate todo dia”, diz a chefe-geral em exercício da Embrapa Pantanal, Rivaldávia Alves. Na unidade, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e o Comitê Interno de Educação Ambiental devem executar essas ações. “A gente vai ter o apoio do nosso Setor de Gestão de Infraestrutura (SGI) e da equipe que trabalha com a limpeza aqui também”, diz Guilherme Caetano, coordenador do Comitê. “O Brasil todo vai estar se mobilizando. A intenção é que as pessoas façam isso nas suas casas, passem isso para os vizinhos, para os amigos e para a maior quantidade de pessoas possível”. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o País enfrenta atualmente um aumento de 176% na quantidade de casos prováveis da doença, estimando 1,5 milhão de casos no ano passado contra 555,4 mil registrados em 2014. Cerca de 200 cidades brasileiras estão em situação de risco de dengue e mais de 650 estão em estado de alerta. Com o índice de infestação do mosquito transmissor em 4,99%, Corumbá corre o risco de enfrentar uma epidemia de dengue. A informação é do último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em 2016 pela Secretaria de Saúde de Corumbá. “No momento que a gente vive, em que há não apenas a dengue, mas a chikungunya e o zika vírus sendo transmitidos pelo mosquito, é fundamental que a gente faça esse trabalho – não apenas para encontrar os focos, mas para conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção. É muito mais barato prevenir do que tratar”, diz Karla Guedes, presidente da CIPA. “Muitas mulheres, por exemplo, estão em idade fértil e o risco de alguma delas contrair o vírus da zika durante a gravidez é grande – e as consequências, infelizmente, são seríssimas”. Segundo Eliane Alves, da Gerência de Vigilância em Saúde do município, o Aedes aegypti só pode ser combatido se todos ficarem atentos aos locais que possam acumular água em qualquer quantidade – desde as caixas d’água até as tampinhas de garrafa. “O mosquito bota ovos em toda superfície que possa acumular água, caso chova. Até mesmo debaixo da folhagem de plantas que são regadas, por exemplo. O ovo, em contato com a água e com a nossa temperatura quente, se abre em três dias, no máximo. Se a pessoa tirar 10 minutinhos do seu dia para verificar o seu quintal, já ajudamos a impedir a multiplicação do mosquito”.           Texto da assessoria de comunicação da Embrapa Pantanal     

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