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Dia da Mulher: Maioria no Estado e com espaço para crescer no mercado de trabalho

08 março 2018 - 09h01Portal do Governo de Mato Grosso do Sul

As mulheres são maioria entre os sul-mato-grossense, mas estão em menor proporção no mercado de trabalho formal, onde somaram 40,73% em 2017 o que representa 255 mil trabalhadoras, de acordo com os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em mais um 8 de março é importante ressaltar que as mulheres contribuem para o desenvolvimento econômico estadual e ainda têm espaço para crescer.

O setor de Serviços emprega 63% da massa de trabalhadoras, o que chega a 162 mil pessoas, com aumento de 3,75% em cinco anos. No comércio o número de pessoas empregadas soma 52 mil, com aumento de 6% na contratação de 2012 a 2017.

Em contrapartida houve queda de 11,7% na contratação de trabalhadores da indústria, que reduziu o número de empregados de 31.738 para 28.413 entre 2012 e 2015. A Construção Civil também reduziu, enquanto que a Agropecuária ampliou a contratação de mulheres.

Levantamento feito pela equipe econômica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) mostra que o Estado acompanha a tendência nacional no quesito de gênero no mercado de trabalho e, que apesar de qualificação e carga horária similares, o rendimento das mulheres ainda é inferior ao dos homens.

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que existe há alguns anos discussões sobre participação da mulher no mercado de trabalho e no empreendedorismo, mas ainda há uma discriminação evidente nas pesquisas oficiais. “Elas continuam ganhando menos apesar de trabalhar o mesmo período e ter o mesmo nível de competência. Têm a escolaridade, que muitas vezes a mulher tem um nível maior, mas acaba ficando com os trabalhos menores. Mas eu acredito que as políticas públicas têm favorecido esse processo, mas o crescimento da mulher no mercado de trabalho depende muito mais que os homens mudem a visão em relação a elas”.

Os dados oficiais mostram que por escolaridade, a grande massa de trabalhadoras tem Ensino Médio Completo e somam 108 mil pessoas ou 42,63%. Com Superior Completo são 75 mil ou 29,73% do total. Com Ensino Fundamental completo somam 7,25%.

A maior parcela, 30% das trabalhadoras de MS têm entre 30 e 39 anos, 22,9% entre 40 e 49 anos. Mas entre 18 e 29 e de 50 a 64 não passam de 15%. Acima de 65 anos só 0,62% estão empregadas no mercado formal.

“Quando a gente comemora o dia da mulher, muitas vezes é um processo educacional para que os homens enxerguem que a mulher tem o mesmo nível de competência, as mesmas qualidades, a mesma capacidade de fazer o que o homem faz. E a mulher já demonstrou também nas próprias funções que não há mais separação, que ela faz toda e qualquer atividade e quanto mais tecnologia a gente tiver, mais inserção por que você rompe com o conceito de mão de obra. Não se contrata mais a força, é a inteligência, a capacidade, a qualificação, que está fazendo o diferencial”, destaca o secretário.

Administração Pública

As mulheres são maioria e as que mais ocupam cargos de liderança entre os servidores dos órgãos públicos de Mato Grosso do Sul. Segundo os dados do Caged, em 2017 elas representavam 56% do setor, com 68.972 profissionais.

As mulheres representam 56,46% entre os membros superiores do Poder Público e Dirigentes de Organizações, somando 16.579 servidoras. Também são maioria entre os técnicos de nível médio (68%) e entre os profissionais das Ciências e das Artes (67%).

Os homens só são maioria entre os cargos de segurança, como militares e policiais, onde as mulheres representam apenas 8%. Mas elas também se destacam entre os trabalhadores de Serviços Administrativos.

“A participação da mulher no setor público está muito ligada a forma de acesso a esse trabalho, que é por concurso, mais igualitária. Mas isso tranquilamente pode se repetir em outras atividades, com a mulher tendo mais acesso à informação há muito espaço no mercado. O crescimento da economia passa necessariamente pelo uso mais intensivo da mulher no mercado de trabalho, por que existe uma força de trabalho disponível que pode  ser ocupada. Então numa retomada da economia, é natural que a mulher consiga ter uma posição melhor”.

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