Menu
quinta, 28 de março de 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Março 2024
Governo - Fazer Bem Feito - Março 2024
Geral

Defesa Civil emite boletim de alerta de risco moderado de inundação

20 março 2018 - 14h14Assessoria PMC

A Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil de Corumbá emitiu nesta segunda-feira, 19 de março, o primeiro boletim de alerta de risco de inundação de 2018. Conforme levantamento realizado in loco por técnicos da Defesa Civil, o risco na região é considerado moderado.

“O nível do Rio Paraguai atingiu a sua cota de alerta na data de 17 de março, que é de 4,00 metros, estando até a data de hoje, 19, com 4,03 metros, logo com 2,01 metros acima do seu nível de redução, com comportamento de continuada elevação, demonstrando força de atingir níveis mais abrangentes”, afirmou o diretor-executivo da Defesa Civil, Isaque do Nascimento.

De acordo com as principais instituições que realizam prognósticos sobre o comportamento da cheia no complexo pantaneiro, o Rio Paraguai continuará em ascensão para as próximas semanas, podendo atingir níveis mais elevados e, de algum modo, gerar perturbação ao funcionamento da rotina para as populações ribeirinhas e para os empreendimentos que tenham conectividade ou influência desse principal rio pantaneiro.

O boletim de alerta, que será publicado no DIOCORUMBÁ, tem objetivo de subsidiar as ações de proteção ambiental, o manejo campestre, o manejo pastoril, a navegação fluvial, as atividades econômicas ativas no complexo pantaneiro e a programação regional das comunidades tradicionais que habitam nas regiões das águas, com procedimentos preventivos e preparativos frente ao evento adverso que se avizinha, com vista a evitar ou minimizar os danos humanos, materiais ou ambientais.

Inundação gradual

A Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil de Corumbá vem acompanhando a inundação gradual do Rio Paraguai que já vem se desenvolvendo nos últimos meses. Foram notadas algumas características incomuns para o período, como por exemplo a chegada antecipada das águas originárias do planalto, mais especificamente na região norte,  onde nos últimos tempos tem havido uma precipitação pluviométrica constante e com acentuado volume.

Acrescenta-se a essa dinâmica as precipitações pluviométricas, que também continuam persistindo no pantanal sul. Os tributários do Rio Paraguai, como os Rios Taquari, Miranda, Aquidauana, Negro e outros que estão tendo níveis expressivos, acabam também de algum modo influenciando e impactando a cheia nesse complexo pantaneiro.

Alto Pantanal

No mês passado, uma equipe da Prefeitura de Corumbá percorreu, de barco, todo o trecho do Porto Geral até a Barra do São Lourenço. Foi realizado o mapeamento das famílias ribeirinhas e também realizado um diagnóstico de avaliação sobre a inundação do Rio Paraguai na região do alto Pantanal.

 

 

O trabalho consistiu no deslocamento da equipe até as comunidades, visitando suas  casas desde nossa saída  do Porto Geral até a Barra do São Lourenço, passando pelas regiões do Tuiuiú, Piúval, Capim Gordura, Domingos Ramos, Castelo, Ilha Verde, Paraguai Mirim, SãoFrancisco, Mato Grande, Bonfim, São Pedro, Chané, Amolar e Barra do São Lourenço.   Foram aproximadamente 220 quilômetros percorridos em cinco dias.

Este ano por conta da antecipação das chuvas no planalto e nas cabeceiras do  rios Paraguai e São Lourenço (Cuiabá), fatores preponderantes para gerar uma certa preocupação e expectativa de uma cheia que já vem se evoluindo,  preocupando não só as comunidades que habitam nosso rincão pantaneiro, mas como também o executivo municipal.

Histórico

Segundo a fundamentação da EMBRAPA Pantanal, historicamente quando o nível máximo do rio Paraguai, em Ladário, se iguala ou supera o nível de alerta de enchente, que é de 4,0 metros, o ano é considerado de cheia no pantanal, caso contrário, como sendo de seca. Quando o pico de cheia fica compreendido entre 4  e 4,99 m, como sendo de cheia pequena, entre 5 e 5,99 m como de cheia normal e igual ou superior a 6,0 m como cheia grande ou super cheia.

É importante destacar o registro das três maiores cheias já ocorridas: Em 1988 ocorreu a maior cheia já registrada em nossa região, com 6,64 metros; em 1905 a segunda maior cheia, quando foram registrados 6,62 metros; e em 1995 a terceira maior cheia , com 6,55 metros na régua de Ladário.

 

Deixe seu Comentário

Leia Também

Habitação
Programa Lote Urbanizado sorteia posição das residências em Ladário
Infraestrutura
Reparos na ponte sobre o rio Paraguai conta com estrutura de última geração e apoio de alpinistas
Dia do Artesão
Seu Sabastião é homenageado com 'Medalha Conceição dos Bugres' na ALEMS
Escondidas
Mulher é presa tentando entregar droga escondida na comida em presídio de Corumbá
Na Capital
Deputado federal preso por mandar matar Marielle Franco desembarca em MS
Trânsito Proibido
Caminhão desobedece sinalização e tomba na galeria da XV de novembro
Acordo de Cooperação
Santa Casa irá receber 50 estagiários da Anhanguera/Unopar a partir de Abril
Registro Civil
Em 2022, número de nascimentos cai pelo quarto ano e chega ao menor patamar desde 1977
Ciclo de Palestras
IFMS promove palestras sobre inclusão no contexto educacional
Gabinete de Integração
Presidente do TJ entrega melhorias e assina parcerias em Corumbá

Mais Lidas

Trânsito
Capotamento na BR 262 deixa duas pessoas feridas
Acidente aconteceu no KM 5 da rodovia, após a ponte do Morrinho
Socorrida pelo pai
Autor de violência doméstica é preso em flagrante em Corumbá
Na entrada da cidade
Câmara aprova cessão de área para construção de centro de treinamento da Polícia Penal em Corumbá
Habitação
Programa Lote Urbanizado sorteia posição das residências em Ladário