No dia 13 de agosto, evento em um dos mais famosos pontos turísticos da cidade, o Cristo Rei do Pantanal, localizado no Morro do Cruzeiro, entregou obras de revitalização de todo o complexo, incluindo as estátuas da Via Sacra, o CAT (Centro de Atendimento ao Turista) e a lanchonete. Obra muito elogiada e aplaudida, afinal o investimento é merecido e importante para atrair ainda mais turistas para cidade e contribuir com a economia local.
O que não pode é apagar parte da história daquele monumento, tirar o nome de quem lutou pela implantação do ponto turístico há 18 anos atrás, em 2003. Acontece que a placa de inauguração do Cristo Rei do Pantanal, que trazia o nome do então prefeito da cidade na época, Éder Brambilla, não está mais no local. Além do Capital do Pantanal, o filho do ex-prefeito, vereador Daniel Brambilla, também percebeu a falta e cobrou a recolocação da placa em plenário na Câmara dos Vereadores. “Existia uma placa da gestão do Dr. Éder Brambilla que foi removida e não colocaram de volta. Nem o nome do vice prefeito colocaram na placa atual. Uma tremenda falta de respeito e consideração com todos. Lamentável”.
O Capital do Pantanal buscou contato com a Fundação de Turismo do município, que participou ativamente do projeto de revitalização do complexo, mas não obteve resposta por telefone nem por e-mail. Em conversa com o vereador Daniel, lhe foi assegurado que a placa será recolocada. “Segundo a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Elisangêla Sienna, houve um acidente e o andaime caiu em cima do totem que segurava a placa com o nome de meu pai, provisoriamente eles colocaram a placa embaixo da escada. Segundo a própria Elisângela, o totem novo, que abrigará a placa do meu pai, da época da inauguração do Cristo, será refeito e colocado ao lado do totem atual da revitalização. Ela explicou que a placa terá que ser refeita porque a parte debaixo que tinha o nome do autor do projeto, Nelson Dib, se perdeu nesse acidente”. Disse o vereador.
Retirar a placa inaugural é imoral e um crime contra a história do ponto turístico. Restaurar bens públicos é obrigação do poder executivo, o que não pode é levar a fama pelo que não fez. O Capital do Pantanal vai acompanhar providências e se o Ministério Público vai precisar intervir.