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Correios afirma que agências operam com 83% do efetivo

20 agosto 2020 - 10h19Redação

Segundo nota oficial dos Correios, enviada nesta quinta-feira (20) à imprensa, a rede de atendimento dos Correios está aberta em todo o país, com a oferta do portfólio completo de serviços e produtos da empresa. Levantamento parcial, realizado na manhã de hoje, mostra que 83% dos 99 mil empregados prosseguem trabalhando regularmente.

Nas agências, serviços como consulta Limpa Nome Serasa, Achados e Perdidos, e agora, mais recentemente, a consulta para o Auxílio Emergencial, estão disponíveis à população. A postagem de cartas e encomendas, inclusive SEDEX e PAC, continua sendo realizada e as entregas estão ocorrendo em todos os municípios.

Nesse período de pandemia, as unidades estão seguindo as devidas medidas de segurança. Todas as agências têm controlado o fluxo de atendimento e organizado os clientes de acordo com a distância recomendada.

Para minimizar os impactos à população, diante a paralisação parcial dos empregados, a empresa reitera que já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios. Medidas como o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotadas.

Os índices de qualidade estão sendo monitorados e a empresa está atuando para reforçar o fluxo de entregas.

Para mais informações, os clientes podem entrar em contato pelos telefones 3003-0100 e 0800 725 0100 ou pelo endereço https://apps2.correios.com.br/faleconosco/app/index.php

Negociação

Conforme amplamente divulgado, a diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida.

A proposta da empresa, que tem respaldo da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como das diretrizes do Ministério da Economia, não retira nenhum direitos dos empregados. Apenas promove adequações aos benefícios que extrapolavam a CLT e outras legislações, de modo a alinhar a estatal ao que é praticado no mercado.

Despesas com benefícios não previstos em lei, como o Vale Cultura, seguem na ordem de quase R$ 4 milhões mensais. O Vale Extra, também não coberto pela CLT e pago a cada empregado, custa aos Correios R$ 104 milhões anuais.

Vale ressaltar que os trabalhadores continuam tendo acesso ao benefício do Auxílio-creche, para dependentes com até 5 anos de idade. Os tíquetes refeição e alimentação também permanecem sendo pagos, conforme previsto na legislação que rege o tema, sendo as quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada empregado: 22 tíquetes para quem trabalha de segunda a sexta-feira e 26 tíquetes para os empregados que trabalham inclusive aos sábados ou domingos.

Estão mantidos ainda – aos empregados das áreas de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento -, os respectivos adicionais.

Os vencimentos dos empregados também seguem resguardados, conforme contracheques (abaixo) que comprovam tais afirmações. A título de comparação, a diferença entre os contracheques do mês de julho, antes do ajuste dos benefícios, e de agosto, quando foram aplicados os novos valores, foi de menos de R$ 50,00, para 94% dos empregados.

Os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente. Assim, a estatal persegue dois grandes objetivos: a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos empregos de todos.

É importante lembrar que um movimento paredista agrava ainda mais a debilitada situação econômica da estatal. Diante deste cenário, a instituição confia no compromisso e responsabilidade de seus empregados com a sociedade e com o país, para trazer o mínimo de prejuízo possível para a população, especialmente neste momento de pandemia, em que a atuação dos Correios é ainda mais essencial para o Brasil.

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