"Fizemos algo histórico em Mato Grosso do Sul, chegamos no segundo turno sem nenhum real de dinheiro público", disse Contar. (Paulo Francis)Cercado de apoiadores em clima de festa, o candidato mais votado para o governo em Mato Grosso do Sul na eleição deste domingo (2), Renan Contar (PRTB), o Capitão Contar, garantiu que estava confiante em disputar o segundo turno das eleições, mesmo quando as pesquisas mostram um cenário contrário.
Com 99,97% das urnas computadas, Contar somou 384.275 votos, o que representa 26,72% do total e disputará o segundo turno das eleições contra Eduardo Riedel (PSDB), que fechou com 25,16%.
“Vamos festejar, fizemos algo histórico em Mato Grosso do Sul chegamos no segundo turno sem nenhum real de dinheiro público e o melhor, em primeiro lugar. Isso eu devo a Deus e a minha pátria. Eu já esperava e agora não vou buscar alianças políticas, só vai aceitar apoio pessoas que defendem os mesmos princípios que o nosso: Deus pátria e família”, discursou o candidato.
Além do trabalho para sua eleição, o candidato bolsonarista conclamou os apoiadores para manter o foco para a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), que deve ir para o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Nós mostramos que é o povo quem elege, não é a máquina. Todos estão aqui de graça. Temos um segundo turno e precisamos aumentar essa força, temos mais 4 semanas de muito trabalho pela frente, vamos continuar engajados porque também temos um presidente para eleger ele vai pro segundo turno também não podemos soltar as rédeas”, completou Contar.
A expectativa de ir para o segundo turno também era compartilhada pelo presidente do PRTB em Mato Grosso do Sul e vice-candidato na chapa, Beto Figueiró. “Nós estamos preparados para uma nova política, para uma renovação na história de MS através do comando do Capitão Contar. Já esperávamos esse resultado porque a recepção nas ruas já dizia isso”, frisou.
Entre os apoiadores, o apoio de Jair Bolsonaro em rede nacional, na reta final da campanha, foi fundamental para o resultado nas urnas. “Trabalhei com ele nas outras eleições. Ele não e Bolsonaro de foto e sim de fato, foram anos carregando a bandeira do presidente. Ele tem contato com o presidente e sempre respeitou muito o espaço do presidente, esperou o momento dele se posicionar e veio na hora certa em alto e bom tom e a população ouviu”, observou o eleitor, Juliano Henrique Crescêncio, 26 anos.
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