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Comércio de MS deve amargurar queda de até 20% nas vendas de dia dos pais

16 julho 2020 - 10h35Redação

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio/MS (IPF/MS) em conjunto com o Sebrae/MS, levantou a intenção de compras para o período do Dia dos Pais no Estado, data comemorada no segundo domingo de agosto.  O resultado mostra que, em um cenário que leva em conta as restrições sociais impostas pela pandemia do coronavírus, a data pode movimentar R$ 130,96 milhões, 20% a menos que no ano anterior, em que a projeção foi de R$ 163,70 milhões. Os pesquisadores também projetaram um segundo cenário, levando em consideração uma possível pós-pandemia, e detectaram que as vendas conseguiriam chegar ao montante de R$ 140,63 milhões.

“Percebemos que a intenção de consumo está muito aquém do esperado, mas que já está menos pior, na comparação aos meses anteriores. Esse resultado um pouco mais otimista também pode estar associado a redução da velocidade com que as demissões estão ocorrendo, principalmente no terceiro bimestre do ano”, explica a economista Daniela Dias.

A pesquisa foi realizada por telefone com 1.693 pessoas entre os dias 22 de junho e 5 de julho nas cidades de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Ladário, Bonito, Coxim, Três Lagoas e Ponta Porã.

Em Corumbá e Ladário, a expectativa de venda no cenário 1, com as atuais medidas de isolamento social, é de R$ 3.284,133 milhões. No cenário 2, em uma hipótese de pós-pandemia, seria de R$ 4.940,943 milhões.

Presentes

Os entrevistados afirmaram que vão dar preferência para artigos do vestuário, 27%, mas esta edição mostra o crescimento percentual na compra de artigos de cosmético (perfume, loção pós-barba), 15%, e de relógios, 12%. O contingente de pessoas que ainda não sabem o que vão comprar é de 18%. “Conceder facilidades para pagamento à vista com benefícios, atendimento ao cliente e adoção de medidas sanitárias têm muito peso na hora do cliente escolher a loja”, afirma Daniela.
 

Analistas do Sebrae indicam que comerciantes apostem na facilidade de pagamento e biossegurança. Foto: Divulgação

A opinião é compartilhada com a economista do Sebrae, Vanessa Schmidt, que destaca a importância da experiência do cliente como uma das formas de atrair e converter em vendas. “É necessário que o cliente se sinta em segurança e confortável com a biossegurança oferecida pelo lojista, para que isso o estimule a ficar mais tempo e a conhecer o mix de produtos, fazendo a melhor escolha”.

E como a pesquisa detectou a forte tendência de comprar nas lojas físicas (74%), Vanessa alerta que o atendimento é ponto importante para a tomada de decisão desse cliente. “Capacitar sua equipe para que ele entenda o perfil do público, suas necessidades e que ofereça várias opções tanto de produto quanto de preço, é fundamental para contribuir com a experiência desse cliente”.

De acordo com a pesquisa, 49% dos entrevistados pretendem comprar algum presente, representando uma movimentação financeira de R$ 79,02 milhões, 12% a menos que no ano anterior. A média, por presente, é de R$ 124,59. As comemorações da data serão feitas por 38% dos participantes da pesquisa, o que poderá contribuir para um faturamento de R$ 51,94 milhões, 30% a menos que em 2019. A média de gastos está estipulada em R$ 102,60.

Os dados mostram que, no cenário pós-pandemia, os gastos com presente teriam uma pequena alteração (R$ 77 milhões para a economia porque 48% pretendiam comprar presentes, a um valor médio de R$ 127,56), mas de certa forma uma priorização pelas comemorações frente a compra de presente. “O que percebemos é a vontade de comemorar: seriam injetados R$ 62,87 milhões no setor, porque 40% pretenderiam festejar a data, com um consumo médio de R$ 124,21. Esses números revelam a vontade do sul-mato-grossense se reunir junto aos seus, e celebrar as datas comemorativas. Observa-se com isso, que o apelo emocional advindo, principalmente, do isolamento/distanciamento social, tem interferido nas tendências de consumo e de comemorações”, assevera Daniela Dias.

Para o público que prefere consumidor na modalidade online, a economista do Sebrae recomenda: apostar na divulgação prévia do mix de produtos ou serviços, mostrar os bastidores da loja, como forma de assegurar os cuidados que são tomados pelo lojista com relação a higiene e cuidados com a biossegurança. “Tão importante quanto todo o resto, é investir numa boa equipe de entrega do produto, para que o processo todo de compra seja uma experiência que o motive a retornar”, sugere Vanessa.
 

 

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