Operações treinam militares do Brasil e outros países. Foto: Leandro OliveiraNem o frio desta manhã de quarta-feira,07 de Julho, impediu que alunos do curso Expedito de Operações no Pantanal realizassem o treinamento com ação de simulação de pista de infiltração. Trata-se de uma sequência de técnicas e táticas de infiltração , atividade que é o ponto de partida para praticamente todos os tipos de operações nas quais os militares cursados são empregados para penetrar em território inimigo, tendo o sigilo das ações como premissa. Ao todo, desde o início do curso eram 60 fuzileiros, incluindo dois bolivianos que vieram para fazer o treinamento, entretanto, ficaram apenas 28. E segundo o comandante da operação, muitos não conseguem chegar ao estágio final devido ao grau de dificuldades, “ o Pantanal difere de qualquer região do país, e os homens precisam passar por uma adaptação e depois o foco é dar ao aluno a experiência em atuações de combate nesta região. Neste curso, que tem uma exigência física e psicológica grande, fatalmente o aluno se desgasta, mas sai daqui numa condição plena” , disse o comandante da operação o Capitão de Corveta Cunha Brandão ao Capital do Pantanal , enfatizando que o curso tem uma integração gratificante com alunos de outras bases e até de outros países. A operação que levou a imprensa para acompanhar nesta manhã aconteceu na região conhecida por Rabixo ,(área de instrução militar da Marinha) as margens do rio Paraguai, distante 19 km de Corumbá na região de Ladário. O curso tem duração de 45 dias.
Nem frio impediu o treinamentoCurso
Para que estas atividades sejam desenvolvidas é necessário experiência e destreza em diversas técnicas. A pista de infiltração é composta pelas seguintes técnicas: infiltração por salto na água a partir de uma aeronave em voo (hallocasting). Infiltração a nado com equipamento, Infiltração utilizando embarcações a remo, infiltração até utilizando técnicas de navegação terrestre. Após a conclusão os alunos são submetidos a realização de uma pista de tiro de combate. Trata-se de um tiro realizado em grupos de quatro homens, correspondentes a composição de uma esquadra de tiro. Neste tiro os alunos serão submetidos a uma série de alvos em profundidade, que deverão ser atacados em deslocamento, simulando o avanço de um combate direto com inimigo. Uma das premissas para a realização deste tipo de tiro em adestramento é que o militar ao realizado, esteja um pouco desgastado fisicamente, de modo a buscar a maior semelhança possível com o combate real.
28 homens suportam todo tipo de pressão. Foto: Leandro Oliveira
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