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Com apoio do Sesi, OBR estimula uso da robótica como ferramenta educacional em escolas de MS

27 agosto 2018 - 10h34Kamilla Marques

Teve time que o ônibus atolou e, para conseguir chegar a tempo, precisou usar o carro do diretor da escola. Outro construiu um robô de Raspberry Pi, um hardware de nome rebuscado mas que faz parte do dia a dia de alunos que estudam robótica, e foi desenvolvido para ensinar programação e promover o ensino computacional nas escolas. Mas tanto esforço valeu a pena – os dois times foram vencedores das categorias “dedicação” e “maker”, avaliadas durante a edição 2018 da Olimpíada Brasileira de Robótica, cuja etapa estadual, realizada pelo Sesi e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), foi concluída nesta sexta-feira (24/08), em Campo Grande.

Além destas categorias, os 71 times de escolas do Estado que chegaram até esta fase da competição foram avaliados nas categorias programação, robustez do robô, inovação, design do robô, melhor escola pública e melhor escola privada, além, claro, de participarem das disputas com robôs de Lego, que renderam vagas na etapa nacional da OBR, marcada para os dias 6 a 9 de novembro, em João Pessoa (PB).

E foi com este espírito de ser criativo para inovar, mas, principalmente, somar esforços para criar uma competição sadia que os alunos dos times passaram o dia participando da OBR. “O Sistema Fiems trabalha com um olhar estratégico sobre a educação de Mato Grosso do Sul. Apoiamos a OBR com a visão de que o vencedor levará o nome do nosso estado para que todo o país, e queremos que o Sesi possa ser visto com um grande mobilizador de mudanças educacionais, e crie uma onda para que todas as instituições de ensino percebam a necessidade de mudanças no atual modelo educacional”, afirmou a gerente de educação do Sistema Fiems, Simone Cruz.

O superintendente do Sesi, Bergson Amarilla, vai além, e detalha a importância de se investir em robótica nas escolas de olho na 4ª revolução industrial. “Programação, robótica e pensamento computacional são tendências educacionais para desenvolver habilidades do futuro profissional que, na realidade, já é um presente profissional. O mercado de trabalho será automatizado, o que quer dizer que surgirão profissões que ainda não existem, haverá maior necessidade de gerenciar o trabalho em rede e saber resolver problemas, deixando clara a importância da programação, robótica, pensamento computacional, trabalho em código, como ferramentas essenciais para a formação do aluno”, disse.

Resultados

Entre as escolas do Sesi, de Campo Grande o time Girls Power foi o grande vencedor da categoria “design do robô”, e o Terminators ganhou em “inovação”. Já o Megamentes One, da Escola do Sesi de Dourados foi escolhida pelo júri como a melhor escola privada da competição, além de levar a medalha de prata entre as disputas com robôs, no nível I da OBR.  Isso porque, para o torneio, os times são divididos por idade para competir no nível I (5º ao 8º ano do Ensino Fundamental) e nível II (do 9º ano ao Ensino Médio e Técnico).

O grande campeão do nível I foi o time GDrive-Hermes, de Ponta Porã. Já do nível II foi o time Kamikaze, do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) de Naviraí. As duas equipes já estão classificadas para a fase nacional da OBR, em novembro. O organizador local da olimpíada, o coordenador da Facom (Faculdade de Computação) da UFMS, Amaury Castro Jr, explica, porém, que mais um time de cada nível ainda pode ser classificado para a próxima fase, o que faria o time da Escola do Sesi de Dourados, o Mega Mentes One, disputar João Pessoa.

“A OBR, inicialmente, assegura que cada estado tenha uma vaga por nível. Porém, há uma redistribuição das vagas, feita conforme o número de equipes inscritas, e mais uma vaga pode surgir para os estados”, finalizou. Este é o segundo ano em que as escolas do Sesi de Mato Grosso do Sul competem na OBR. Além desta competição, os alunos disputam também o Torneio Interclasses das escolas do Sesi, realizado pela instituição de ensino desde 2014 em toda a rede de ensino da instituição no Estado, além do FLL (First Lego League), um torneio internacional realizado todos os anos e aberto para todas as escolas do país. A robótica faz parte da grade curricular da rede de escolas do Sesi e é aplicada de forma interdisciplinar, no ensino de Matemática à Português e, ainda, é oferecida como disciplina extracurricular, no contraturno dos alunos.

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