Chegamos à metade do ano de 2018 com 15 mortes causadas pela gripe e 190 casos confirmados em Mato Grosso do Sul, segundo o último boletim epidemiológico de Influenza da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado nesta quarta-feira (6). As informações consideram os três tipos de vírus de maior circulação no Estado, a Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B.
Os dados da SES apontam que o Lacen (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul) fez a triagem de 1116 amostras de influenza, até esta quarta-feira (6), e 53 casos se confirmaram para Influenza A H1N1, 24 para Influenza A não subtipado, 99 para Influenza A H3N2 e 14 para Influenza B.
O vírus da influenza A tipo H3N2 continua sendo o que mais contamina e mata. De janeiro até ontem, quarta-feira (6), cinco pessoas morreram por conta do vírus H1N1, oito pelo vírus Influenza A/H3, uma pelo vírus Influenza A não subtipado, e uma por Influenza B. O boletim desta quarta, não divulgou a quantidade de mortes por cidades.
Do total de óbitos, uma vitima era criança menor de 5 anos, cinco eram adultos maiores ou de até 60 anos, duas vítimas tinham doenças no pulmão, quatro doenças cardiovasculares, um tinha doença neurológica, quatro portadores de diabetes, dois obesidade e cinco outras comorbidades.
Mobilização - A campanha foi estendida até o próximo dia 15 de junho e está disponível para pessoas a partir dos 60 anos, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, os trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, povos indígenas, grupos portadores de doenças crônicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estejam sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade, os funcionários do sistema prisional e estagiários da área da saúde.
A doença - A SES esclarece que a gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.
O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos.
Atenção aos sintomas: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. É fundamental ao apresentar esses sinais, principalmente pacientes com comorbidades, procurar atendimento no início dos sintomas favorecendo o tratamento oportuno (em até 48 horas). O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS como particulares, com a dispensação, sem custos, garantida pela rede pública.
Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples:
- Higienizar as mãos com frequência;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;
- Evitar visitas a hospitais;
- Ventilar os ambientes.
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