Encabeçada pelo atual reitor Marcelo Turine e pela vice-reitora Camila Ítavo, a chapa 2 foi a mais votada na eleição para formar a lista tríplice que será enviada à Brasília (DF) para definir a gestão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) nos próximos quatro anos. Dos 7.903 votantes, 3.509 escolheram pela continuidade da atual administração.
O índice de votos alcançado foi de 42,44 (os votantes, divididos entre alunos, técnicos e docentes tem pesos diferentes na escolha). Já no aspecto geral, Turine teve 44% dos votos - foram 2.068 dos alunos, 687 dos técnicos e 754 dos docentes - ele venceu entre os três.
De acordo com a apuração, somaram-se 1.344 votos válidos de docentes, 1.220 de técnicos-administrativos e 5.339 de estudantes. Foram computados 149 votos em branco e 177 nulos. A participação na votação, feita online, foi aberta a 24.730 estudantes, 1.818 funcionários de setores técnicos e 1.486 professores universitários.
Com relação à última votação, houve um aumento de 9,7% na participação da comunidade acadêmica da UFMS, que agora aguarda o envio da lista para aprovação do Governo Federal. O presidente geralmente o mais votado, contudo, não há nenhuma lei ou norma que impeça Jair Bolsonaro (sem partido) escolher outro nome, inclusive, fora da lista.
Além da chapa de Turine, também participaram a chapa 3 (Lincoln e Menoni), que ficou em segundo lugar com 1.555 votos de estudantes, 394 técnicos e 430 docentes, totalizando índice de 24,45, e a chapa 5, escolha de 460 estudantes, 80 técnicos e 85 docentes - índice 4,94.
A chapa 1 (Beth Bilange e Lucilene), que acabou ficando fora da lista tríplice, fechou o grupo de quatro opções, sendo escolhida por 1.256 estudantes, 59 técnicos e 75 docentes. Apesar de ter mais votos que a chapa 5 (Lídia e Gunter), ficou atrás no índice, 4,78.
"O processo de consulta com apenas três ocorrências, que segundo a universidade, foram corrigidas e não comprometeram a segurança do sistema de votação. "O sistema é robusto, confiável e nos mostrou rapidamente o resultado dessa consulta", declara o presidente da Comissão Executiva Central, Henrique Mongelli.
A abertura das urnas foi feita com as chaves de criptografia e no mesmo computador usado para inserção dos votantes aptos com a configuração das urnas que ficaram lacradas sob a guarda da Polícia Federal. "Estiveram presentes da apuração um perito e um agente da Polícia Federal. O observador do Tribunal Regional Eleitoral participou remotamente", frisa Mongelli.
Os servidores e estudantes da UFMS puderam votar durante 13 horas na sexta-feira (17), de 8h até 21h. A participação na consulta não é obrigatória e o voto é direto e secreto. Por causa da pandemia de covid-19, o processo todo feito pela internet.
Propostas
As propostas da chapa 1 são centradas na valorização humana, que é o pilar da universidade, segundo o plano de gestão. Entre os planos, estão a melhoria na qualidade de vida no trabalho com ações de bem-estar, o aperfeiçoamento no processo de ingresso e acolhimento dos acadêmicos e a ampliação da oferta de bolsas e auxílios de maneira sistêmica.
Na chapa 2, as propostas para a gestão 2020-2024 compreendem a expansão e a consolidação da Política de Desenvolvimento Pessoal e das políticas de Assistência Social e Desenvolvimento aos Estudantes e a consolidação da UFMS como referência na educação superior.
Já a chapa 3 tem como plano aperfeiçoar ou trocar o sistema de gestão acadêmica (Siscad) para que seja mais útil aos estudantes, docentes, coordenadores, às coordenações acadêmicas e à administração central, além de ampliar e fortalecer a pós-graduação, buscando a excelência na formação dos alunos, promovendo atividades voltadas aos direitos humanos.
Por fim, a chapa 5 frisa em seu plano que quer aprimorar os mecanismos de captação de recursos via emendas parlamentares e parcerias, aperfeiçoar o acolhimento estudantil e ações contra a evasão, e viabilizar bolsas para estudantes brasileiros com alto desempenho acadêmico e atlético em instituições estrangeiras.
A chapa 4, que era encabeçada pelo bolsonarista Augustin Malzac e se chamava, retirou sua candidatura após denúncia de que seu programa de gestão continha plágio. Conforme documento obtido na Comissão Eleitoral, 11% do conteúdo era plágio, copiado e colado sem alteração, da Chapa Juntos Pela UFF, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro.
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Reitor da UFMS tem em mãos uma das principais estruturas do Estado e um dos maiores orçamentos -. (Álvaro Rezende/Arquivo/Correio do Estado)


