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Centro de Inovação do Sesi de MS desenvolve software para reduzir acidentes na construção

16 maio 2018 - 09h03Kamilla Marques

Na terceira reportagem da série especial sobre o Centro de Inovação – Sistemas de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho do Sesi de Mato Grosso do Sul, que será inaugurado pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen, no dia 25 de maio, em Campo Grande, vamos apresentar o projeto que é carro-chefe do centro, o BIM SST, um software inédito que promete revolucionar projetos da construção civil e reduzir acidentes de trabalho no segmento.

Nenhuma obra da construção civil é igual, mas todas elas têm algo em comum: mobilizam uma variedade extensa de materiais, serviços e providências para que sua execução aconteça da forma mais eficiente possível. O Centro de Inovação criou o software depois de enxergar a falta de integração entre as etapas da obra e os dispositivos de segurança necessários, gerando impactos como atrasos e desperdícios e, consequentemente, elevação nos custos finais e dos índices de acidentes.

“Para reduzir a possibilidade de ocorrência de riscos e atingir as metas do projeto com sucesso, há necessidade uma gestão eficaz durante o ciclo de vida de um projeto. No entanto, o gerenciamento de riscos tradicional ainda é uma tarefa manual, e a tomada de decisões é frequentemente baseada na intuição fundamentada em conhecimento e experiência, o que leva à diminuição da eficiência no ambiente real”, explica a diretora de SST do Sesi, Adriana Sato.

A identificação precisa dos possíveis riscos é fundamental para o processo de planejamento de segurança e é aí que entra o software do BIM SST. “O setor precisa melhorar as ineficiências dos processos existentes de segurança manual e em papel. Outras melhorias podem ser obtidas na segurança da construção por meio do uso de tecnologia”, avalia a líder do projeto BIM do Centro de Inovação, a engenheira civil e de segurança do trabalho, Clara Guazina.

O software integra SST com a ferramenta BIM (Modelagem da Informação da Construção, em português), levando em consideração a segurança do trabalho em todos os processos da obra, desde os estudos preliminares e de viabilidade, desenvolvimento do projeto executivo, documentação, industrialização, planejamento, custos, logística de canteiro e operação de manutenção.

O projeto piloto está sendo executado desde março, com apoio do Senai Cimatec (Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia), da Bahia e recursos próprios do Sesi. “Depois de finalizado, o software deverá ser replicado em escala nacional para a indústria da construção civil de todo o país”, conclui Adriana Sato.

O Centro de Inovação

As pesquisas do Centro de Inovação são realizadas em Campo Grande para atender a indústria nacional desde 2016 e, a partir do dia 25, ganhará um ambiente propício para disponibiliza-las à indústria de todo o País. O espaço, localizado na Avenida Afonso, entre as ruas 13 de junho e 25 de dezembro, conta com um projeto arquitetônico arrojado, que faz jus ao propósito inovador do centro.

Com 1,2 mil m² de área construída, e estrutura é distribuída em três pavimentos, e conta com dois consultórios, dois auditórios, duas salas de treinamento, uma sala de operação com 22 postos de trabalho, uma sala de inovação com 13 postos de trabalho, uma sala de gerência, uma sala de coordenador, uma sala com seis postos de trabalho e estacionamento para 18 vagas, duas para deficientes e duas para idosos. O espaço recebeu investimentos de R$ 7 milhões, entre edificação do espaço e aquisição de mobiliário.

O centro faz parte de um projeto nacional do Sesi para aumentar a segurança no ambiente de trabalho e melhorar a saúde do trabalhador da indústria por meio de soluções inovadoras. Ao todo, foram criados oitos centros de inovação, todos voltados a desenvolver pesquisa aplicada e soluções em SST para que sejam replicadas por toda a indústria brasileira, tratando de temas estratégicos - Prevenção da Incapacidade (Bahia), Economia para a Saúde e Segurança (Ceará), Ergonomia (Minas Gerais), Longevidade e Produtividade (Paraná), Higiene Ocupacional (Rio de Janeiro), Fatores Psicossociais (Rio Grande do Sul) e Tecnologias para Saúde (Santa Catarina).

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