O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), pôs fim às quarentenas de fim de semana, medida criada no dia 15 deste mês, e que ficou vigente na última quinzena de julho.
A partir deste sábado (1º) o comércio poderá voltar a abrir suas portas aos sábados e domingos em Campo Grande. Até o último domingo, somente atividades essenciais estavam liberadas, como farmácias, supermercados e postos de gasolina.
Conforme o decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial de Campo Grande, o comércio varejista em geral poderá abrir das 9h às 19h aos sábados, e das 9 às 16h aos domingos.
Os shoppings poderão abrir todos os dias da semana, das 11h às 20h.
As academias poderão das 5h às 20h30min de segunda a sexta-feira, aos sábados das 5h às 16h, e ficarão fechadas aos domingos.
Salões de beleza poderão funcionar das 5h às 20h30min de segunda a sexta, e aos sábados, das 9h às 18h.
Restaurantes poderão funcionar diariamente, das 5h às 21h.
Estabelecimentos listados como atividade essencial não têm obrigação de horários a serem cumpridos e podem funcionar normalmente. Atividades religiosas e da construção civil são algumas das listadas como essenciais, bem como postos de combustível, farmácias e supermercados.
Tereré, narguilé e bebidas
Como forma de compensação ao afrouxamento das medidas de isolamento social, o prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), reduziu o início do toque de recolher em mais uma hora: agora será das 21h às 5h.
Também está proibido o consumo de bebidas alcóolicas em lojas de conveniência, além da proibição do compartilhamento de tereré, narguilé e similares.
Festas, eventos esportivos, e qualquer outra medida que gere aglomeração estão proibidas.
Lotação
Campo Grande está com 9.644 casos confirmados de Covid-19. A doença causada pelo coronavírus já matou 119 pessoas na cidade.
Às 18h desta quinta-feira (30) a ocupação global de leitos de unidade de tratamento intensivo (UTIs) Campo Grande era de 93,25%, e a dos leitos destinados à Covid-19, de 81,86%.
Pela manhã, em live da Secretaria Estadual de Saúde, o médico infectologista Julio Croda pediu para que o mês de agosto seja de concentração para salvar vidas. “Isso vai piorar os indicadores da cidade de Campo Grande. Não tem sentido lógico científico esta flexibilização em que a gente está com uma ocupação quase total dos leitos de terapia intensiva”, disse o médico. “Parece que a pandemia está controlada, que tem leitos de terapia intensiva, e que está se fazendo buscas das pessoas contaminadas, e verificando se elas estão isoladas”, complementou.
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No último sábado, centro, com semi-lockdown, ficou assim, vazio. (Valdenir Rezende)

