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Candidata à presidência pelo MDB de MS, Simone Tebet encerra série de entrevistas no Jornal Nacional

27 agosto 2022 - 09h00Redação

Simone Tebet, natural de Três Lagoas (MS), é advogada, professora, escritora e política que conquistou destaque como senadora por Mato Grosso do Sul e nas eleições de 2022 disputa à presidência do Brasil pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro).  

Nesta sexta-feira (26), participou da sabatina no Jornal Nacional, da TV Globo. Durante a entrevista disse que precisou vencer uma “maratona” para se manter como um dos nomes da chamada terceira via na disputa ao Palácio do Planalto. 

A senadora afirmou que uma ala da sigla tentou “puxar o seu tapete” na disputa ao Planalto, mas ressaltou que o MDB é “maior do que seis caciques”. “Tentaram levar o partido para (ex-presidente) Lula, judicializaram minha candidatura e foi rejeitada ação”, afirmou. “O MDB é um partido ético. Essa meia dúzia que esteve envolvida no petrolão do PT não está conosco”. 

Simone entrou na corrida presidencial como a candidata da chamada terceira via, após desistências de nomes como o do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e do ex-governador João Doria (PSDB). Além disso, a senadora enfrentou resistência de seu próprio partido – uma ala do MDB defendia apoio a Lula já no primeiro turno das eleições. Ela afirmou que a “polarização” entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro “cooptou” alguns companheiros do partido. 

A emedebista reservou a maior parte dos primeiros minutos da entrevista para fazer críticas às gestões de Lula e de Bolsonaro. “Eu sou a candidata de muitas pessoas que não querem voltar ao passado e não querem permanecer no presente”, disse. “Estamos diante de uma polarização política e ideológica que está levando o Brasil ao abismo.” 

Simone defendeu ainda o fortalecimento de mecanismos de transparência e fiscalização para o combate à corrupção. “Vamos estar investindo na independência no Ministério Público. No meu governo, vai haver transparência absoluta. Temos que deixar de lado esse presidencialismo de coalizão, que é de cooptação, que aconteceu no mensalão”, disse. Ela defendeu um “presidencialismo de conciliação”, trazendo para perto quem pensa como sua gestão. 

Durante a sabatina, a senadora prometeu, se eleita, indicar o mesmo número de homens e mulheres em seu ministério. Ela foi questionada sobre como pretende cumprir a medida, uma vez que o próprio partido, o MDB, indicou 66% das candidaturas de homens para a disputa deste ano. 

“Não é só do meu partido. São de todos os partidos. Eles só cumprem a cota”, disse. 

Liberais 

A senadora disse ainda ter “a melhor equipe dos economistas liberais do Brasil”. “Temos um compromisso fiscal, mas como um meio para se alcançar a responsabilidade social. Agenda social é erradicar a miséria, diminuir a pobreza e erradicar a fome no Brasil.” 

Simone disse ser a favor da “taxação de lucros e dividendos dos ricos” e diminuir o Imposto de Renda da classe média. “Temos de garantir mais espaço para a classe média.” Segundo ela, a solução é “tirar (impostos) dos mais pobres e cobrar dos mais ricos”. 

Orçamento secreto 

A senadora afirmou que pretende combater a prática do orçamento secreto “abrindo as contas dos ministérios”. “Não é com diálogo apenas. Uma portaria para que todos os ministros abram as contas dos seus ministérios. A partir do momento que a gente abre essas contas, a gente coloca os órgãos de fiscalização e controle e o orçamento secreto acaba rapidinho”, disse. 

A senadora foi a última convidada da série de entrevistas do JN, que recebeu os principais presidenciáveis ao longo da semana, marcada pelo início da propaganda eleitoral no rádio e na TV. Foram sabatinados Bolsonaro, Lula e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). 

De acordo com o Média Estadão Dados, a candidata do MDB tem média de 2% das intenções de voto. 

 

* Com informações do Estadão

 

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