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Campo-grandense localiza carro roubado há 10 anos ao descobrir R$ 5 mil em dívida de IPVA

07 junho 2018 - 10h52Midiamax

Uma campo-grandense teve uma surpresa nada agradável nesta semana ao reencontrar seu carro roubado há 10 anos. Ela e o marido foram a um supermercado fazer um cartão e descobriram que o nome dele estaria com uma dívida de R$ 5 mil pelo IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do carro. O que poderia ser uma simples compra, levou o casal a descobrir que o carro roubado há 10 anos esteve este tempo todo no pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul).

A coordenadora de promoção Maria Cícera Pereira, de 38 anos, conta que o Volkswagen Gol foi roubado em 2008, quando ela e o marido registraram o boletim de ocorrência na delegacia. Passados 10 anos sem o veículo, Maria Cícera jamais imaginou que poderia reencontrá-lo. “O nome não estava negativado no SPC (Serviços de Proteção ao Crédito), procuramos o Serasa, que mostrou um protesto do Estado pelo IPVA deste carro. Como podemos ter uma dívida por um carro que não temos há tantos anos? Fomos ao Detran e descobrimos o que aconteceu”, afirma.

O casal até se animou ao ouvir notícias do velho Gol, mas a decepção veio com a visita ao pátio do Detran. “A gente sabia que estaria depreciado por estar no pátio há tantos anos, mas não tanto assim. Está todo quebrado, batido, nem adianta tirá-lo de lá”. Maria afirma que jamais foi procurada pelo Detran ou pela delegacia e que o cadastro na delegacia está atualizado, logo não há justificativa, ela deveria ter recebido um comunicado sobre o carro.

Após o roubo, o casal ficou por quatro anos sem transporte até conseguir comprar um novo veículo. Maria Cecília e o marido já entraram com uma ação contra o Detran. “Pedimos reparação de danos contra o Detran, para pelo menos tirar o nome da negativação e quitar o débito. Se eu não tenho carro há dez anos, como vou pagar IPVA? Ele tinha dois anos de uso, queremos reaver o valor dele”, afirma.

Segundo Maria Cícera, o carro foi apreendido por uma blitz porque o condutor não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Mesmo sem terem sido informados da recuperação do veículo, o carro ficou o tempo todo no pátio do Detran. “Eles não entraram em contato com a delegacia nem conosco. Sabendo que tem restrição, ele não foi leiloado por isso”, afirma.

O Detran confirma que o veículo está no pátio desde 2009 porque tem restrição de Justiça. “Neste caso, quando tem restrição, não é emitida notificação para o condutor porque fica bloqueado no sistema”, diz o órgão. O Detran não informou sobre a ação movida pelos donos do carro e diz que casos jurídicos são confidenciais.

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