Nesta quarta-feira (3), por volta das 13h, uma equipe com oito militares do Corpo de Bombeiros de Corumbá seguiu em embarcação à Serra do Amolar, para combater à incêndios na região, considerada de difícil acesso.
Para amanhã (4), já está previsto um sobrevoo no Pantanal, com o objetivo de verificar acessos estratégicos, que tornem o trabalho mais eficiente.
O foco de incêndio foi detectado pela Pantera (Plataforma Integrada para Gestão de Incêndios Florestais), que atua em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, instalada na região do Pantanal em parceria entre o ICMBio do Instituto Homem Pantaneiro (IHP).
O presidente do IHP, Ângelo Rabelo, explica que o sistema de alertas implantado cobre cerca de 1 milhão de hectares do entorno. “Esse foco foi detectado na região conhecida como Palmital, no paredão da Serra do Amolar. Nós acionamos o Ibama Prevfogo e também o Corpo de Bombeiros. Foi a primeira detecção do sistema de alerta e mostrou, claramente, a eficiência desse processo”, disse ao site Campo Grande News.
Segundo ele, satélites levariam cerca de três dias para detectar o fogo, mas a tecnologia permite a verificação, em um curto espaço de tempo. “Tenho certeza que fará a diferença nesse trabalho de prevenção e combate ao fogo nessa temporada.”
Sistema
A Pantera foi desenvolvida pela empresa umgrauemeio e “traduz os fundamentos do enfrentamento aos incêndios florestais em soluções de tecnologia”.
A instalação das câmeras na região da Serra do Amolar permite uma maior eficiência nas ações contra o fogo. Foto: Divulgação/IHPO módulo de prevenção oferece alerta diário dos pontos suscetíveis à incêndios e presta apoio às brigadas. O módulo detecção usa inteligência artificial e visão computacional, através de câmeras de alta resolução instaladas no topo das torres de comunicação, e detectam o foco de maneira instantânea em até três minutos.
Segundo o cofundador e diretor de Inovabilidade na empresa, Osmar Bambini, após a detecção, a brigada mais próxima é acionada e toda operação passa a ser monitorada. As informações geradas pelo sistema são enviadas para as três regiões contempladas, do Sesc Pantanal, IHP e Brigada Aliança.
A importância dessa tecnologia é detectar de maneira instantânea o foco e facilitar a gestão ampliando a segurança e eficiência das brigadas envolvidas. Além do mais, trazemos as análise de impacto de emissões de CO2 evitadas, por incêndios evitados e podemos mapear também os impactos do fogo na biodiversidade, na saúde humana, na economia e impacto na água”, explica Bambini.
O projeto total nas três regiões possui 11 torres e cobre 2,5 milhões de hectares, começando pelo território da Serra do Amolar, região central do Pantanal sob governança do IHP, que teve mais de 90% de sua rede de proteção afetada pelos mega incêndios de 2020.
O combate aos incêndios acontece também na área monitorada pela Brigada Aliança, de 150 propriedades nas regiões sul e norte do Pantanal e zona de transição, sobretudo em Miranda. Por fim, o sistema do Sesc Pantanal monitora aproximadamente 750 mil hectares. A meta é cobrir áreas críticas e alcançar todo o "arco do fogo".
* Com informações do CG News
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Boletim sobre o incêndio foi divulgado pelos Bombeiros no inicio da tarde de hoje. (Reprodução)

