Menu
sábado, 13 de dezembro de 2025
Regulariza Corumbá - Dezembro
Andorinha - WhatsApp
Geral

Bernal veta “lei da mordaça” e ameaça processo se contrariado por vereadores

27 abril 2016 - 12h18Correio do Estado
Veto total do projeto escola sem partido ou “lei da mordaça”, nesta quarta-feira (27), pode motivar guerra jurídica, caso seja derrubado pela Câmara Municipal de Campo Grande. Alvo de protestos, a iniciativa previa que cartazes fossem afixados na sala dos professores os impedindo de interferir ou direcionar alunos quanto a orientação sexual, político-partidária e religiosa. Considerando a lei uma “monstruosidade”, o prefeito Alcides Bernal (PP) havia adiantado a decisão na semana passada e ameaçou, assim como a Federação dos Profissionais em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), recorrer à Justiça caso a decisão seja contrariada pelos vereadores. A justificativa para o veto pontuou que a Secretaria Municipal de Educação (Semed) entendeu que o projeto é inconstitucional e desrespeita o artigo 5º, inciso VI (da liberdade de consciência), que consta na Constituição Federal. Determinação do Ministério Público também foi utilizada para embasamento. "Sobre a liberdade de crença, em recente determinação do Ministério Público à Semed, houve determinação de se abster da faculdade de rezar/orar o 'Pai Nosso' e devido a inúmeros casos de reclamações", alegou justificativa. Bernal ainda pontuou em seu veto que a lei aprovada na Câmara contraria o Plano Municipal de Educação, além de criar obrigação ao município que seria, na verdade, reservado ao Executivo para propor. "Atenta contra a Constituição Federal, Estadual e Lei Orgânica do Município de Campo Grande, assim como desrespeita a Lei de Diretrizes e Bases da Educação", informou veto. NA CÂMARA Paulo Siufi (PMDB), um dos sete a propor a lei, pontuou que a justificativa será analisada para determinar sua motivação: se política ou embasada em inconstitucionalidade. “Ele tem usado isso para mudar o emblema da greve dos professores”, avaliou Siufi, que não descarta derrubar o veto. Únicos contrários à iniciativa durante sua votação, em março, Eduardo Romero (Rede), Marcos Alex (PT) e Luiza Ribeiro (PPS) prometem resistência. Eles pontuam a existência de mecanismos legais para conter casos de má-fé em sala de aula, sem que haja desrespeito ao professor. Há dois anos, lei similar havia sido proposta pelo ex-vereador Alceu Bueno. Foi arquivada depois deste ser condenado a oito anos e dois meses de prisão, em regime fechado, pela exploração sexual de adolescentes. Sua defesa recorreu, mas o projeto ficou guardado até ser reapresentado neste ano.  

Deixe seu Comentário

Leia Também

Esporte
Corumbá Fight Combat: o maior evento de MMA do centro-oeste é neste sábado (13)
Tempo
Fim de semana com sol e períodos de tempo nublado em Corumbá e Ladário
Máximas devem variar entre 34° C no sábado e 37°C no domingo
geral
EUA retiram Alexandre de Moraes e esposa de lista da Lei Magnitsky
esporte
Barão do Rio Branco lidera ranking dos Jogos da Reme e leva título geral
Justiça
Golpistas se passam por juízes e pedem carros a prefeituras no interior de MS
Acientede
Trabalhador morre após ser prensado por barcaça no Porto Esperança
Rapaz de nacionalidade paraguaia tinha 25 anos
Plantão
Criança é socorrida após engolir pilha no Porto da Manga
Cultura
Chegada do Papai Noel abre o Jardim de Natal na noite de hoje em Corumbá
Serviço
Falta de energia interrompe fornecimento de água em Ladário
Oportunidade
Processos seletivos do IBGE com vagas para Corumbá tem inscrições prorrogadas até 17 de dezembro

Mais Lidas

Política
Secretária Jossiely Godoi é homenageada com a mais alta honraria do Crea-MS na Assembleia
Acientede
Trabalhador morre após ser prensado por barcaça no Porto Esperança
Rapaz de nacionalidade paraguaia tinha 25 anos
Oportunidade
Processos seletivos do IBGE com vagas para Corumbá tem inscrições prorrogadas até 17 de dezembro
Polícia
Passageiro abandona mochilas com quase 10 quilos de maconha em Corumbá