Um novo decreto, com regras mais severas, deve ser publicado em breve. (Gisele Ribeiro da PMC)A ascensão da curva da Covid-19 em Corumbá tem preocupado as autoridades municipais. Nesta quarta-feira (15), a cidade registrou a maior alta de casos, com 47 novos infectados, totalizando 644 positivos, 5.696 testados, 81 guardando resultado e 16 óbitos. Sendo os dois últimos, ontem, um senhor de 73 anos, que possuía doença pulmonar crônica e hipertensão, e uma senhora de 89 anos, com doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão, ambos estavam internados na Santa Casa de Corumbá.
Comparação entre as últimas quinzenas epidemiológicas, sendo a primeira de 14 a 27 de junho, e a segunda de 28 à 11 de julho, houve um aumento de 177% do números de pessoas infectadas.
O aumento acelerado dos últimos dias, a taxa de internação elevada e a alta taxa de positivação no Drive Trhu, fez o Secretário de Saúde, Rogério Leite, enxergar a necessidade de rever as medidas restritivas atuais. O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) se reuniu e encaminhou ao Prefeito uma série de sugestões com o objetivo de diminuir a velocidade de disseminação do vírus.
O Prefeito, Marcelo Iunes conta que as medidas serão revistas “recebemos do COE algumas sugestões que agora junto com os Secretários Municipais vamos analisar a implementação das medidas. Nosso objetivo nunca será de prejudicar ninguém e nem de fechar nada, porém a curva está em plena ascensão, infelizmente parcela da população não entende e continua a se aglomerar, não tomam os cuidados necessários. Criamos um grupo específico de fiscalização, mas é humanamente impossível fiscalizar todos os munícipes. Muitos não possuem consciência social. Nós vamos publicar outro decreto.”
O prefeito destacou ainda, que o compromisso de melhorar a estrutura da saúde na cidade está sendo cumprido, “entregamos hoje (quarta-feira, 15) parte da ala hospitalar que foi reformada para atender pacientes exclusivos Covid”.
Os números apontam que dos casos confirmados, 58,23% estão recuperados; 36,96% em isolamento; 2,33% internados e 2,48% foram a óbito.
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