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Aprovado plano que tem como meta eliminar 100% dos focos de Aedes
O governo de Mato Grosso do Sul aprovou o Plano Emergencial de Vigilância de Combate ao Vetor Aedes Aegypti que tem, entre as cinco metas, reduzir e manter a menos de 1% a infestação predial do mosquito e eliminar em até 80%, no primeiro trimestre, os criadouros nos pontos estratégicos e demais imóveis e, no segundo trimestre, em 100%.
O decreto com aprovação do plano está publicado na edição desta quarta-feira (30) do Diário Oficial. O objetivo é fazer com que as ações de combate ao mosquito sejam contÃnuas e assim reduzir o número de notificações das doenças transmitadas pelo inseto, que são: dengue, zika vÃrus e chikungunya.
Conforme a publicação, as ações definidas pelo Plano Emergencial envolvem diversos setores da Saúde estadual e também tem como metas reduzir os Ãndices de pendências prediais a menos de 10% em todos os municÃpios; implantar o sistema informatizado e-Endemias, gradativamente no perÃodo de 180 dias, nos 79 municÃpios e monitorar o cumprimento da legislação quanto à utilização de inseticidas/larvicidas e outros no tratamento focal e perifocal das ações de combate ao vetor.
Entre as ações a serem executadas pelo Plano está a divulgação de notificações sobre as doenças causadas pelo Aedes, consolidação de dados, mobilização da população, atividades de conscientização ambiental e estabelecer, quando necessário, estratégias especÃficas para
redirecionar as atividades previstas.
Números
Segundo consta no decreto de aprovação do Plano Emergencial, Mato Grosso do Sul teve 46.070 casos suspeitos de dengue em 2015.
Em 2016 já foram notificados 42.813 casos suspeitos de dengue. O número de municÃpios com alta incidência da doença – mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes – subiu para 65; 12 estão entre os de média incidência – de 100 a 300 casos para cada 100 mil habitantes – e apenas dois estão como baixa incidência. No boletim divulgado no último dia 23, havia confirmado 9 mortes pela doença.
O estado está em situação de emergência devido a epidemia de dengue desde o fim de janeiro.
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