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Após reconstituição latrocinas de taxista podem pegar 30 anos de cadeia

23 março 2016 - 16h10Sylma Lima
Pelo grau de frieza e execução planejada do crime que chocou a sociedade corumbaense, Edgar de Arruda, 25, e Ingrid Silva, 22, assassinos confessos do taxista Claudiney Guerreiro, 64, ocorrido dia 09 deste mês, podem pegar até 30 anos de cadeia. Latrocínio, roubo seguido de morte, é o crime mais grave do Código Penal Brasileiro, segundo explicou o delegado Gustavo Bueno, ao Capital do Pantanal, nesta manhã, após reconstituição do crime. A polícia civil, assim que houve o assassinato, começou a investigar, passo a passo, o latrocínio. E após apreensão de um celular e ouvir uma testemunha que viu o casal lavando o carro num minadouro, na Rua Monte Castelo, parte alta da cidade, passou a identidade de Edgar e Ingrid para a Polícia Boliviana, que fez a prisão dos envolvidos.  Reconstituição Segundo os acusados, na noite anterior ao crime, dia 08, com um cartão do taxista, Edgar combinou a corrida para a madrugada do dia seguinte, alegando que a mulher, Ingrid, grávida precisava se deslocar bem cedo para um posto de saúde. Claudiney, foi pontual no dia seguinte e, não chegou a rodar dois metros para que o Edgar, que estava no banco de trás do carro, apontou uma faca para seu pescoço e outra para o abdome. O taxista, de porte físico avantajado, tentou esboçar uma reação, mas foi ai que levou a primeira facada no pescoço. A Ingrid segurou o braço do taxista enquanto o Edgar continua a atingir a vitima. Em seguida ele foi jogado para fora do carro e Edgar assumiu a direção, “O que é mais chocante é que mesmo todo ferido, o Claudiney se jogou em frente ao carro para tentar impedir o delito, mas Edgar deu ré e após lavar o carro, que estava muito ensanguentado, fugiu para a Bolívia. Ele ainda entrou no Brasil no sábado com sua motocicleta, nós quase o prendemos, mas ele conseguiu escapar”, disse o delegado regional Gustavo Bueno, explicando que o crime foi premeditado , “e o Edgar até demonstrou arrependimento, mas a frieza da Ingrid  foi surpreendente” , disse explicando que logo que teve a identidade dos acusados já pediu a prisão preventiva que foi deferida pelo juiz plantonista no final de semana. O primo de Ingrid, boliviano, conhecido por Rame, fez a encomenda do carro e teria pago mil dólares. Ele também está sendo indiciado como partícipe do crime.A reconstituição aconteceu às 5:20 desta manhã. Os acusados vão responder pelo crime de roubo seguido de morte e não vão a júri popular. A pena pode chegar a 30 anos de reclusão, ainda que primários, devido aos agravantes pelos quais a dupla foi indiciada. Revolta O Capital do Pantanal sabe de fonte segura que quando os acusados chegarem no presídio, pode haver protesto e até tentativa de linchamento do acusado, uma vez que Claudiney era conhecido como pessoa de bem, e gozava de grandes amizades, inclusive de alguns presos do Estabelecimento Penal Masculino.

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