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Após 12 meses, as exportações de industrializados de MS voltam a registrar alta

09 março 2016 - 15h17Assessoria
Passados exatos 12 meses, a receita com as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul registrou, em fevereiro deste ano, alta de 42% em relação ao mesmo período do ano passado, saltando de US$ 170,8 milhões para US$ 242,7 milhões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Já na comparação do acumulado de janeiro e fevereiro de 2016 com o acumulado de janeiro e fevereiro de 2015 o aumento é 8%, saindo de US$ 450,3 milhões para US$ 486,2 milhões. Em relação ao volume, na comparação de fevereiro deste ano com fevereiro do ano passado, o crescimento foi de 68,76%, saindo de 420.022 toneladas para 708.817 toneladas, enquanto no acumulado do ano de 2016 a alta foi de 12,47% na comparação com o mesmo período de 2015, aumentando de 1.279.122 toneladas para 1.438.620 toneladas. Além disso, nos dois primeiros meses deste ano os produtos industrializados representaram 69% de tudo que foi exportado pelo Estado, enquanto em fevereiro de 2016 esse percentual chegou a 63%. Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, fevereiro de 2016 registrou o 2º melhor resultado para o mês de toda a série histórica da exportação de produtos industriais de Mato Grosso do Sul. “De janeiro a fevereiro de 2016 as maiores evoluções na receita foram registradas nos grupos Papel e Celulose e Óleos Vegetais, que proporcionaram, no comparativo com igual período de 2015, aumentos de US$ 54,8 e US$ 31 milhões, respectivamente”, analisou. Ele acrescenta ainda que importantes segmentos da exportação de produtos industriais de Mato Grosso do Sul continuam com fortes perdas neste início de ano. “Na comparação com o mesmo período de 2015, as vendas ao exterior dos grupos Açúcar e Etanol, Complexo Frigorífico e Extrativo Mineral apresentaram receitas menores em US$ 18,9, US$ 15,6 e US$ 15,1 milhões, respectivamente, totalizando uma queda de US$ 50,9 milhões”, informou.   Desempenho De janeiro a fevereiro, os principais destaques ficaram por conta do “Papel e Celulose”, “Complexo Frigorífico”, “Óleos Vegetais”, “Açúcar e Etanol”, “Couros e Peles” e “Extrativo Mineral”, que, somados, representaram 97,7% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior. As exportações do grupo “Papel e Celulose” tiveram como principal destaque a celulose, que registrou, de janeiro a fevereiro, receita equivalente a US$ 215,1 milhões ou 98,1% da receita total do grupo, indicando crescimento de 39% em relação ao mesmo período de 2015, quando o valor foi de US$ 154,2 milhões. Os principais compradores até o momento são China com 45,5% ou US$ 99,7 milhões, Itália com 17,7% ou US$ 38,8 milhões, Holanda com 11,8% ou US$ 25,9 milhões, Estados Unidos com 5,4% ou US$ 11,8 milhões e Coreia do Sul com 4,1% ou US$ 8,9 milhões. No “Complexo Frigorífico”, a receita de exportação de janeiro a fevereiro de 2016 alcançou o equivalente a US$ 123,4 milhões, apontando queda de 11,2% sobre igual período de 2015, quando o total ficou em US$ 139,0 milhões, sendo que a redução observada se deu, principalmente, por conta da forte diminuição das compras em importantes mercados para as carnes de Mato Grosso do Sul, com destaque para Hong Kong, Egito, Arábia Saudita, Venezuela, China, Japão e Rússia, que somados apresentaram uma redução equivalente a US$ 28,9 milhões. Já o grupo “Óleos Vegetais” fechou o período de janeiro a fevereiro de 2016 com receita equivalente a US$ 47,4 milhões, indicando aumento de 188% sobre o mesmo intervalo de 2015, quando o resultado ficou em US$ 16,5 milhões, tendo como principais destinos Tailândia e Indonésia que, somados, compraram o equivalente a US$ 42,8 milhões ou 90,0% do total. No grupo “Açúcar e Etanol” a receita de exportação de janeiro a fevereiro de 2016 alcançou o equivalente a US$ 46,5 milhões, redução nominal de 28,9% sobre igual período do ano passado, resultado das quedas ocorridas no volume e preço médio de comercialização de 13% e 18%, respectivamente. Quanto ao grupo “Couros e Peles” a receita de exportação alcançou US$ 23,2 milhões, indicando redução de 5,7% sobre igual período de 2015, resultante da diminuição das aquisições de importantes compradores como os Estados Unidos, Hong Kong e Taiwan, bem como pela redução de 34% no preço médio da tonelada do couro exportado por Mato Grosso do Sul. Por fim, no grupo “Extrativo Mineral” a receita de exportação acumulada alcançou o equivalente a US$ 15,2 milhões, indicando recuo de 49,8% sobre o mesmo período de 2015, quando as vendas foram de US$ 30,2 milhões, resultado fortemente influenciado pela queda de 42% no preço médio da tonelada do minério de ferro, bem como pela redução de 6% no volume comercializado do produto.            

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