O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sinepe) se posicionou contra o retorno às aulas em escolas particulares a partir do dia 1º de julho em Campo Grande. Estão reunidos, na tarde desta quarta-feira (24), representantes das instituições de ensino particulares, MPMS (Ministério Público) e prefeitura para decidir a questão.
Ao Jornal Midiamax, a presidente do Sinepe, professora Maria da Glória, disse, antes da reunião, que agora não é o momento para voltar. “Sempre trabalhamos com o fato de que o aumento [dos casos de coronavírus] seria em junho e julho. Agora não é hora. O foco é a saúde das crianças”, argumentou.
Em transmissão ao vivo pelo Facebook, essa semana, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) deixou claro que essa data era apenas uma base. Segundo ele, o MPMS a definiu para apresentar às escolas, mas que essa questão ainda teria que ser muito bem analisada.
Momentos antes do início do encontro, um grupo ligado a escolas particulares maiores fazia manifestação em frente ao Ministério Público, pressionando para o retorno das aulas, com carreata, cartazes e buzinaço.
A situação é que logo após a suspensão das aulas por conta da pandemia, em março, um grupo formado por grandes escolas particulares se uniu para pressionar o Ministério Público. Eles pleiteavam o retorno para o dia 15 de abril, inclusive haviam se mobilizado para entrar na Justiça para conseguir que a reivindicação deles fosse atendida.
Um dos participantes do movimento é o condutor de van escolar, Juliano Ricartes, de 38 anos. Para ele, que depende do retorno para trabalhar, a volta às aulas é imprescindível. “100% de proibição fica difícil, o pessoal do transporte escolar que depende dessa situação e está se adequando para atender ao plano [de biossegurança]”, avaliou.
Para o vice-presidente da associação formada pelos dissidentes de escolas particulares, Gabriel Mazzoco, que também é dono de uma instituição particular, houve gastos para as adequações. “Cumprimos as medida de biossegurança. Fizemos tudo o que a prefeitura pediu. As escolas investiram valor considerável para a adaptação, esperando por essa data [1º de julho]”, pontuou.
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