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Agentes penitenciários adequam rotina e organizam paralização para próxima segunda

27 abril 2016 - 12h12Gesiane Medeiros
Após os casos de envenenamento de seis agentes penitenciários de Campo Grande, capital do Estado, os servidores públicos do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul, se organizaram e resolveram estabelecer mudanças na rotina de trabalho. A principal reivindicação da classe é quanto ao efetivo insuficiente para a quantidade de internos, os servidores afirmam que não há servidores suficientes para a demanda de trabalho. A proposta da nova rotina, implica principalmente na alimentação e acompanhamento dos detentos durante o período de trabalho, através de convênios, e de cursos, dentro dos próprios presídios. Segundo o Agente Penitenciário, funcionário do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de MS, Guimarães, a situação dos Agentes Penitenciários é bastante complicada e vulnerável. “Após o acontecido em Campo Grande, os servidores se reuniram e perceberam que estavam na contramão, a carga de trabalho está muito além do que é possível ser feita com o atual número de servidores em atividade. Planejamos uma paralisação em todo o Estado para segunda (2 de maio), caso o governo não manifeste nenhum contraproposta”, afirma o agente se referindo ao reajuste salarial de R$ 200,00 proposto pelo Governo a todos os servidores públicos do Estado. A mudança de rotina da qual o Sindicato apoia começou a ser implantada na capital desde o início da semana, dia 25, e por consequência todos os outros presídios do Estado estão a seguindo. A alimentação que antes era manipulada pelos presidiários, agora não é mais, os servidores entenderam que a chance de ações criminosas por parte do detendo é facilitada com o trabalho de preparo da alimentação dos agentes, como aconteceu em Campo Grande. Outra medida, é quanto o acompanhamento dos detentos que realizam cursos e trabalho dentro do presídio, segundo o servidor, não há agentes suficientes para realizar o acompanhamento. Em Corumbá, o presídio masculino possui mais de 500 internos, enquanto a capacidade é de pouco mais de 200 e o efetivo do presidio é de apenas 24 servidores. No presídio feminino da cidade, a capacidade é de 100 internas, porém possui 160, enquanto o efetivo de agentes não chega nem a dez. Guimarães lembra ainda que até o momento, nenhum aprovado no concurso realizado no início de março, foi convocado.

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