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Adolescente diz que apanhou da mãe ao se rebelar contra estupros de padrasto

25 setembro 2018 - 10h14Midiamax

A adolescente de 15 anos que teria sido estuprada pelo padrasto de 36 anos após ser ‘oferecida’ junto da irmã de 17 anos, que acabou engravidando do padrasto, teria apanhado da mãe ao se rebelar contra os estupros que sofria.

Em depoimento, a garota contou que no dia 12 de junho chamou a polícia até a sua escola “por não aguentar mais a situação (estupros)”. Segundo a adolescente, ela não tinha o apoio da família, e por isso, não teria feito a denúncia antes.

No seu relato, a garota afirmou que teria sido estuprada pelo padrasto por duas vezes, sendo que na terceira investida do homem, ela teria se recusado a aceitar, no dia 9 de junho. Momento em que a mãe teria dito a ela para fingir que queria, assim, o suspeito não a abandonaria e nem sairia de casa.

A menina se negou e acabou apanhando da mãe. Ainda segundo a vítima, tanto ela quanto a irmã eram obrigadas a tirar fotos nuas para que a mãe repasse para o padrasto. A garota teria contado a alguns colegas da escola o que estava acontecendo e os amigos teriam dito a ela para procurar a polícia.

No dia 12 de junho, a polícia foi chamada até a escola por ela e junto de dois supervisores da instituição de ensino, ela foi levada a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para prestar depoimento.

O pai das meninas contou ao Jornal Midiamax que ficou sabendo que as filhas eram estupradas pelo marido da ex-mulher há um mês, em agosto. Ele entrou na Justiça para pedir a guarda dos quatro filhos que tem com a ex-companheira.

Segundo o relato do pai das vítimas e um documento assinado por uma juíza de Campo Grande, os abusos aconteciam há um ano, mas só vieram à tona depois que a garota de 14 anos fugiu de casa e procurou ajuda da tia, que acionou a polícia. As crianças passaram por avaliação psicológica e o abuso foi constatado.

A Justiça pediu a retirada das crianças da casa onde ainda moram o suspeito pelos crimes e a mãe. Segundo o pai das crianças, ninguém foi localizado na casa e a mãe teria se mudado e retirado as crianças da escola.

Outro lado

A defesa da mãe dos menores, a advogada Waleska Servion, procurou a reportagem e afirmou que há inconsistências nas alegações do pai. Ela afirmou que, nas próximas horas, a mãe das crianças deverá apresentar ao Jornal Midiamax documentos que contestam as afirmações. Por meio de nota, ela afirmou que são “contraditórias as informações” de que os menores estariam sendo escondidos.

A nota traz, ainda, que o caso está apenas sendo investigado e destaca, em “Segredo de Justiça”, justamente para que julgamentos precipitados não sejam anunciados. A nota também lamenta a exposição que o genitor fez das crianças.

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