A cidade branca apresenta contrastes sociais que nos permite imaginar a deficitária ação de planejamento de políticas públicas, às vezes, até mesmo essenciais.
Enquanto diversas ruas recebem bem feitorias essenciais como recapeamento, pavimentação, limpeza, podas de árvores e pinturas de meios fios, outros menos favorecidos, encontram-se esquecidos e abandonados.
Falando dos conjuntos de “escadinhas” que, implantadas no último terço do século passado, ligam a parte alta da cidade a orla do rio Paraguai. Primordiais para os transeuntes que não possuem veículos de transporte, as “escadinhas” estão esquecidas e abandonadas pelo poder público municipal.
Trata-se de um elemento arquitetônico que facilita a acessibilidade de pedestres e como tal, deveria receber atenção mínima das normas técnicas e legislação vigente para o tema.
O que se vê atualmente, são espaços sujos, sem pinturas (com pichações), sem iluminação, sem corrimão e com pisos danificados em praticamente 2/3 de suas extensões.
Não seria demais, as autoridades municipais darem um “trato” nas mesmas, modernizando-as de forma a atender plenamente as necessidades dos usuários.
Existe urgência na recuperação das “escadinhas”, e como política de planejamento, a normatização de um plano permanente na conservação delas, afinal, todos os cidadãos pagam impostos, e independentemente de suas classes sociais, merecem respeito no direito individual e coletivo de ir e vir.