Ninguém duvida que Corumbá possui um grande potencial turístico. Porém, moradores da Cidade Branca e visitantes, que transitam a pé pelas ruas, vivem uma aventura que requer muita atenção.
É só observar a qualidade e as condições dos passeios públicos (calçadas), do centro comercial e dos bairros.
Percebe-se que ao menos 1/3 desse elemento arquitetônico, requer controle e fiscalização, através de uma rigorosa padronização na conservação e na execução de tais calçadas, no que se trata de seu revestimento final.
Hoje, é fácil verificar que, além de diversos obstáculos, temos uma enorme quantidade de buracos e desníveis, e até mesmo revestimentos com elementos escorregadios durante a presença d’água.
Se faz necessário, o poder público municipal exigir a conservação permanente dessas calçadas e, até mesmo, implantar legislação com normas técnicas a serem cobradas no ato de análise de projetos de implantação de edificações (calçadas ecológicas), observando-se a largura, o tipo de revestimento e a reserva de área permeável para infiltração de água.
Paralelamente a tudo isso, temos que alertar a concessionária dos serviços de distribuição de água, para o abandono, quase que total, das caixas de hidrômetros implantadas no passeio público durante a década de 80, hoje, a sua maioria sem as tampas em ferro fundido ao nível do piso existente.
O panorama atual das calçadas de Corumbá, contradiz com o tema em evidência no mundo: lei de acessibilidade, levando em consideração as condições ofertadas aos usuários delas por diversas classes (crianças, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais).
A adequação e correção das calçadas da cidade branca, trata-se de possibilitar conforto e segurança aos seus usuários, além imprimir na consciência dos turistas (maior faixa de pessoas adultas e idosos), a ideia de uma cidade bem conservada e preparada para receber a todos, sem distinção.