COLUNA
Em antigos livros e artigos de jornais, a história conta que Corumbá foi, em meados do Século XX, o berço econômico do oeste brasileiro.
Era, à época, pelas águas do rio Paraguai que se faziam movimentações financeiras de exportação e importação de insumos e produtos manufaturados entre a América do Sul e a Europa.
Muito se fala que pelo Porto Geral de Corumbá, produtos europeus chegavam, antes mesmo de adentrarem aos portos dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A história nos leva a imaginar que, à Cidade Branca reserva-se um exponencial título de “maior” mercado financeiro do estado uno de Mato Grosso.
Causa-nos estranheza, que diante da história e da realidade, desde o Mato Grosso e, a partir de 1977, de Mato Grosso do Sul, a sede física regional da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), aqui por essas bandas, funcionando há pelo menos 50 anos, no coração comercial da cidade, tenha instalações tão acanhadíssimas, sem ventilação, sem estacionamento e nenhum conforto aos contribuintes que “dela” dependem para oficialização de empresas, que, por conseguinte, contribuirão com divisas (impostos) para os cofres do estado.
Se analisarmos o passado e o presente, principalmente com olhares voltados para municípios de menor monta econômica, vamos perceber que, infelizmente, corumbá não acompanhou o bonde de desenvolvimento político e econômico do estado.
Conclui-se que, aos olhos de nossos atuais agentes políticos, a “história” não se aplica, e aos cidadãos, reserva-se quase nenhum respeito no que tange a modernidade de um atendimento pleno para com aqueles que alavancam a economia do estado de Mato Grosso do Sul.
Até quando, as organizações privadas suportarão tal falta de reconhecimento com os contribuintes corumbaenses e ladarenses?
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