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COLUNA

Entrelinhas

Sylma Lima

A casa vai cair

17 novembro 2021 - 11h17

Cabeças vão rolar no alto escalão da administração pública local. Para quem acha que a ‘operação mercês’, desencadeada no dia 19 de outubro pela polícia federal, a fim de investigar as provas de um forte esquema de compras de votos nas eleições municipais de 2020 em Corumbá, não vai dar em nada, cuidado, porque provas dão fortes indícios de que haverá cassação de mandatos, isso se não houver até prisão de servidor envolvido.

A certeza da impunidade é tanta que servidora investigada e com alto cargo no executivo atende, descaradamente, no comitê de uma candidata a deputada estadual nas próximas eleições. Aliás, candidata que quebrou a harmonia entre o chefe do executivo e o deputado corumbaense que vê sua reeleição ameaçada.

Desde o rompimento dos dois a situação ficou pior que’ briga de cego em tiroteio’.  Denuncias que chegam à polícia federal são todas apuradas. Semana passada o chefe do legislativo corumbaense recebeu uma farta documentação envolvendo três vereadores e pedido de providências. Tem muita gente sem dormir, porque o processo que tramita na justiça eleitoral está chegando ao final e ‘surpresas’ poderão chegar antes do natal. Afinal, quem sobe e quem desce? Façam suas apostas. Uma coisa é certa, desta vez não acabará em pizza.

Só para entender melhor, entre as provas colhidas pela polícia federal estão listinha com nome de pessoas e titulo de leitor, dinheiro, pedidos de exames à secretaria de saúde, além de um dialogo para lá de comprometedor revelado após quebra de sigilo telefônico. Desta vez, não se trata de denúncia vazia. Semana passada veículos do Gaeco (Grupo de atuação especial no combate ao crime organizado) esteve durante uma semana em um hotel paradisíaco em Corumbá. E com certeza não vieram fazer turismo.

A operação Mercês foi desencadeada em Corumbá contra possível associação criminosa formada por servidores públicos municipais e membros do poder legislativo de Corumbá. A suspeita é de que os envolvidos teriam praticado crimes eleitorais e contra a administração pública nas eleições municipais do ano de 2020, através da compra de voto.  A operação cumpriu sete mandados judiciais de busca e apreensão, o que culminou com documentos para lá de comprometedor.

 

 

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