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28 setembro 2016 - 10h55

Passam eleições e o assunto da compra de voto nunca sai de evidência. Viver em um país onde o voto é um direito respeitado pelos corruptos que tentam se eleger a qualquer custo é uma utopia, um sonho considerado quase inatingível. Os candidatos por pouco não disputam eleitores no tapa, transformam as eleições em um verdadeiro leilão. Mas se você parar pra pensar minutos por alguns minutos, vai observar que vender o seu futuro não é um bom negócio.



As pessoas tendem a olhar apenas para o próprio umbigo na política, já estão tão desacreditadas com a chance de mudança, que enxergam o período eleitoral como uma oportunidade de benefícios para si próprio. É dessa fraqueza que os políticos corruptos se valem para serem eleitos e passarem os próximos quatro anos de suas vidas, inutilizando as verbas que deveriam ser destinadas a assuntos de importância suprema como saúde, educação, cultura e tantos outros.



Pergunto, será que o cidadão que vendeu o voto, lembra desse fato quando está no corredor de um hospital passando dias aguardando atendimento médico? Pense nisso, se isentar da política com a desculpa de que não gosta e que todos são “farinha do mesmo saco”, não pode ser maior do que a vontade de viver em um lugar melhor. O eleitor que não escolhe seu candidato com seriedade e compromisso consigo mesmo e com a sociedade em que vive, não tem moral para reclamar e achincalhar o corrupto eleito por distribuir sacolão, cervejas para o churrasco da turma do futebol e dinheiro para gasolina.



Todos nós somos políticos em algum momento da vida, precisamos saber nos relacionar em harmonia com o meio em que habitamos de. O cidadão não pode aceitar o atestado de burrice que o candidato lhe entrega no momento em que troca sua escolha política por presentes para comandar o seu futuro. Aquele que vende o voto é tão corrupto quanto o que compra.



Platão já dizia, “o preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior”. No dia 2 de outubro, próximo domingo, pense que o futuro do seu município também depende de você, qualquer benefício que o político “pilantra” lhe dê em troca do seu voto nunca será maior que o seu poder de escolha.



 



Artigo de Gesiane Medeiros, publicitária e jornalista. 


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