COLUNA
A palavra impeachment ressurgiu depois de um longo tempo esquecida, lá atrás no ano de 1992, o grande marco veio se concretizar novamente ontem (31 de agosto). Em fato ele tinha que ocorrer? Ou foi só para passar uma imagem de um país sem eira e nem beira nas Olimpíadas?
Para aqueles que acompanham sites, jornais, blogs e outros meios de comunicação, estão cheios de “TCHAU querida” e “LUTO pela Democracia”. Porém, são dois lados e duas barrigas a serem preenchidas de que?
Diversas manifestações ocorreram até o corpo voltar ao normal, ou acostumar com as chibatadas? Bem, como eu disse não sabemos do que será preenchida essa barriga. Alguns países anunciam o Impeachment como um desastre, outros estão sendo até fraternos em frangir a testa com sinal de solidariedade ao ocorrido.
É de se espantar o país que elege ser o mesmo que tira? Não, isso está longe de aparecer como nos livros de história de nossos filhos, eles vão viver uma época em que vai ser como escrito na Bíblia, “Uma terra que corre leite e mel”, a politica será melhor em tempos futuros. Em falar sobre estudos, seria muito bom voltar às velhas leituras de “A Republica” de Platão, “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel, “Política” de Aristóteles e outros que ajudariam aos futuros políticos em visar o bem da nação.
Mas para cada um de nós, que ao levantar da cama, se preocupa com a segurança da casa e da família, além da própria segurança, com o quilo do feijão e da carne, não tem muita manifestação interior ou exterior, tem que deitar, fechar os olhos e ter um sono quase eterno, porque a situação é tensa e o assunto vai render pelo menos mais um mês de noticias atrás de noticias, anunciando o impeachment e sobre o que será do nosso país a partir de hoje.
Artigo de Rodrigo Dias, antropólogo e leitor do Capital do Pantanal
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