A exoneração do secretário municipal de Governo e Gestão Estratégica de Corumbá, a pedido do próprio servidor, Nilson dos Santos Pedroso, foi publicada no Diário Oficial do município nesta sexta-feira (24), após ele ser preso ontem na operação Fake Cloud, do Gecoc/MPMS (Grupo Especial de Combate à Corrupção do Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Nilson já foi superintendente de compras em Itaporã (MS), município onde é investigado um suposto esquema de fraude em contratos públicos.
Em outro momento, o Capital do Pantanal já havia conversado com o investigado a respeito do caso. Na época, Nilson dava o caso como encerrado, pois segundo ele, não haviam provas que o ligassem ao suposto esquema.
Em nota, a prefeitura de Corumbá informou que, apesar de os fatos investigados não terem ocorrido no município, acompanha o desenrolar dos acontecimentos, “observando a lei e a presunção de Inocência“.
Informou, também, que “outras informações serão prestadas caso haja necessidade, quando houver desdobramentos oficiais do processo. A atual gestão reafirma seu compromisso com a legalidade, transparência e com a moralidade administrativa, não pactuando com qualquer desvio de conduta, abuso ou irregularidade no âmbito do serviço público municipal”.
Entenda o caso
Uma operação deflagrada nesta quinta-feira (23) investiga um esquema de corrupção e fraude em contratos públicos de tecnologia envolvendo a Prefeitura de Itaporã, em Mato Grosso do Sul. Batizada de “Fake Cloud”, a ação cumpriu três mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Corumbá, Itaporã e Campo Grande.
A prefeitura de Corumbá confirmou a prisão preventiva de dois servidores municipais, apontados como suspeitos de envolvimentos no esquema fraudulento. Uma nota oficial deve ser divulgada a respeito do caso.
De acordo com a investigação conduzida pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc), com apoio do Gaeco, aponta a atuação de uma organização criminosa que, desde 2022, teria manipulado processos de contratação para o fornecimento de licenças de sistemas de backup em nuvem.
Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), empresários e servidores públicos estariam envolvidos em um esquema que simulava concorrências, criando propostas falsas e exigências técnicas sob medida para favorecer uma empresa específica. Em troca, agentes públicos teriam recebido vantagens financeiras.
O nome da operação, “Fake Cloud”, que significa “nuvem falsa”, faz referência ao serviço contratado, que, de acordo com os investigadores, não era efetivamente fornecido ao município.
As apurações continuam e novas fases da operação não estão descartadas.*Com informações da assessoria de comunicação do MPMS
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As apurações continuam e novas fases da operação não estão descartadas. (Foto: Clóvis Neto/PMC)


