Corumbá deve adotar o uso do SISS-Geo, uma plataforma nacional que permite o monitoramento participativo de doenças em animais silvestres. A iniciativa foi apresentada durante uma reunião realizada nesta quarta-feira, 23 de julho, com a presença de representantes da Fiocruz, Embrapa Pantanal, Vigilância em Saúde e estudantes da Fundação Oswaldo Cruz.
O prefeito Dr. Gabriel participou do encontro e afirmou que a ferramenta será importante para fortalecer a vigilância e a prevenção em saúde pública. Desenvolvido com apoio da Fiocruz e integrado ao Ministério da Saúde, o sistema permite que qualquer cidadão registre, por celular ou pela internet, animais silvestres vivos, mortos ou doentes. As informações incluem fotos, localização e dados ambientais. Após validação técnica, os registros geram alertas que orientam ações das autoridades de saúde, como campanhas contra a febre amarela.
Desde sua criação em 2014, o SISS-Geo já soma mais de 43 mil registros em nível nacional, mobilizando cerca de 15 mil colaboradores e 463 instituições. Em Corumbá, a ferramenta pode reduzir o tempo de resposta em eventos críticos, como epizootias ou incêndios florestais, além de conectar dados em tempo real com redes estaduais e federais.
Participaram também da reunião as pesquisadoras Aiesca Pellegrin e Raquel Juliano (Embrapa), a estudante Julia Favacho (Fiocruz/MS), Patrícia Daga, superintendente de Atenção à Saúde de Corumbá, e Walkiria Arruda da Silva, gerente de Vigilância em Saúde do município.
O SISS-Geo é um aplicativo que registra a presença de animais silvestres e monitora possíveis doenças, contribuindo para a preservação da fauna e a prevenção de riscos à saúde humana.
Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Corumbá recebe 1º Simpósio Internacional sobre Bem-Estar Animal

Balanço da Operação Pantanal 2025 registra redução histórica de focos e área queimada

MS reforça manejo do fogo e prevenção mesmo com redução de incêndios

"Representar o Pantanal na COP 30 foi transformador", diz universitária de Corumbá

Trabalhadores do Pantanal recebem equipamentos de proteção individual destinados pelo MPT-MS

Sobrevoo percorre quase 500 km para monitorar cabeceiras do Pantanal

Símbolo nacional da biodiversidade ainda enfrenta desafios para conservação

Ação "Entre Pegadas" leva educação ambiental ao Ecoparque Cacimba

Chuva ajuda a estabilizar incêndio que queimou área da Estrada Parque



Ferramenta permite registro de animais por celular e agiliza resposta da saúde pública. (Foto: Clóvis Neto/PMC)


