A Universidade Técnica Privada Cosmos (Unitepc) , cuja sede é em Cochabamba, BO, instalada há cerca de 30 anos em Porto Quijarro, Fronteira Brasil/Bolivia oferece cursos de medicina que mantem convenio com Portugal e Espanha para residência médica ou cursos de especializações. A Unitepc abre matricula no dia 15 de Dezembro para o inicio do ano letivo de 2019, cuja taxa é 1800 bolivianos, ou cerca de R$ 1000 reais, praticamente o mesmo valor da mensalidade. Qualquer pessoa pode se inscrever sem vestibular, mas com os documentos exigidos e autorizações previstas no apostilamento de AIA, que já pode ser feito na Capital do Estado (Campo Grande). Não adianta apresentar diploma de outra faculdade no Brasil que não aceitam, apenas o histórico escolar do segundo grau com firma reconhecida.
A faculdade da um prazo de seis meses para regularização da documentação, (visto de estudante) mas a matricula pode ser feita a qualquer momento. No dia 17 de Dezembro haverá uma prova de conhecimentos gerais, que sempre abordam a cultura boliviana, e pode ser feita em português. Dependendo da nota o aluno pode conseguir até 100% de desconto na mensalidade. Este mês de Novembro estão sendo inaugurados um centro cirúrgico e um anfiteatro.
A Unitepc já atua na fronteira com vários paises, quando se instalou em Cobija, capital de Pando, vizinha dos municípios de Epitaciolândia e Brasileia, ambas separadas apenas pelo Rio Acre. No primeiro ano, atraiu 700 estudantes, a maioria brasileiros. Atualmente, com 1,2 mil alunos, oferece cursos de medicina, odontologia, enfermagem, fisioterapia e kinesologia, veterinária e zootecnia, engenharia comercial e direito.
Os hospitais para o internato ficam em Porto Soarez, poucos minutos de Corumbá. O Capital do Pantanal visitou as instalações, e ao contrario do eu pensam, trata-se de uma instituição que oferece todo conforto e infraestrutura aos alunos. O corpo docente é composto por médicos brasileiros, bolivianos e cubanos. Os livros são bem mais baratos queno Brasil. O temido exame de revalida para que possam atuar no Brasil já aprovou vários corumbaenses que se formaram aquina Fronteira, desmentindo que o curso não é satisfatório. Além da mensalidade que no Brasil, as universidades mais baratas custam em torno de R$ 8 mil, e os alunos ainda arcam com moradia, alimentação, transporte e materiais didáticos. Em Corumbá, o bairro Dom Bosco foi um dos que mais cresceram devido a procura por imóveis, de alunos de toda parte do pais, que vem cursar medicina na Unipetc.
Quem vai pra Bolívia não é mais o estudante pobre, que o pai não podia pagar, mas o estudante que quer exercer a profissão e abre mão do emprego para a realização do sonho, pois o curso é integral.
Para diminuir essa demanda na Bolívia seria necessário que, as vagas nas universidades públicas fossem limitadas a quem sempre estudou em escolas públicas. São mais de 25 mil brasileiros estudam atualmente em universidades particulares da Bolívia.
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