Senador por Mato Grosso do Sul, Trad destacou a urgência na tomada de decisões. (Foto: Pedro França/Agência Senado)O senador Nelsinho Trad (PSD/MS) mobilizou o Plenário do Senado Federal, nesta quarta-feira, 19 de junho, para ajudar o Pantanal a combater os focos de incêndio. "Sem cooperação de todos, não há saída", afirmou o parlamentar.
“O Pantanal enfrenta incêndios florestais preocupantes. Nos primeiros cinco meses deste ano, já são mais de 332 mil hectares de área queimada, o que indica estarmos caminhando para um ano de recorde, infelizmente,” alertou o parlamentar.
Ainda segundo o senador Nelsinho Trad, o manejo integrado do fogo no Pantanal exige esforço conjunto e coordenado entre todos os níveis de governo – federal, estadual e municipal – além da participação ativa de organizações não governamentais, cientistas e comunidades locais. "Precisamos agir com urgência para implementar políticas eficazes de prevenção e combate aos incêndios, garantindo a proteção do nosso Pantanal”, enfatizou.
Em conversa com o governador Eduardo Riedel, o senador Nelsinho tomou conhecimento de que o vice-presidente Geraldo Alckmin já está preocupado com esse assunto. “Os bombeiros, tanto do Mato Grosso quanto do Mato Grosso do Sul estão exaustos. Hà uma interlocução dos governos do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, com o governo federal. A união de todos é fundamental para superarmos este desafio e assegurarmos a preservação deste bioma vital para o nosso país e para o mundo. Muito obrigado.”
O pronunciamento do parlamentar sul-mato-grossense ganhou apoio dos colegas senadores. O Estatuto do Pantanal deve ser votado na próxima semana e o relator, senador Jayme Campos (União/MT), recordou que o senador Nelsinho foi um dos colaboradores. “Um relatório de forma muito zelosa, que poderá não só buscar a proteção do nosso ecossistema, mas, sobretudo, também buscar uma nova maneira para incrementarmos uma nova política e atividade econômica na nossa região”.
“Hoje, pela manhã, tivemos a oportunidade de debater o estatuto do Pantanal e falamos também muito sobre incêndio. Hoje, nós temos a maior seca anunciada dos últimos 71 anos e, com certeza, essa seca ainda não está no seu ápice", disse a senadora Tereza Cristina (PP/MS).
As senadoras Rosana Martinelli (PL/MT) e Margareth Buzzetti (PSD/MT) apoiaram a prevenção para os dois Pantanais, de MT e de MS. E, no Plenário, houve o consenso de que há sim a necessidade de debate sobre o tema. "Os incêndios recorrentes que acontecem em várias regiões do Brasil, não é só no Pantanal, no meu estado tem os incêndios também", disse senador Otto Alencar, líder do PSD no Senado.
O senador Marcos Pontes (PL/SP) acredita que serve o alerta e a senadora Leila Barros (PDT/DF), presidente da Comissão de Meio Ambiente, pede votação sobre a política nacional de manejo do fogo. "Em relação ao que está acontecendo no Pantanal, temos o Projeto de Lei 1818/22, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. Este projeto surgiu aqui e, aproveitando o momento em que estamos debatendo o aumento das queimadas no Pantanal, é essencial que façamos a deliberação e a votação sobre este projeto. Parabéns, senador Nelsinho Trad."
Informações do Senado Federal.
Receba as notícias no seu Whatsapp. Clique aqui para seguir o Canal do Capital do Pantanal.
Deixe seu Comentário
Leia Também
Colisão entre carros deixa homem ferido no bairro Guanã
Colisão entre motos causa fratura exposta em condutor
Segunda-feira tem previsão de temperatura alta e alerta de chuva
Corumbá e Ladário têm mínima de 23°C e máxima de 40°C
Corumbá Fight Combat: o maior evento de MMA do centro-oeste é neste sábado (13)
Fim de semana com sol e períodos de tempo nublado em Corumbá e Ladário
Máximas devem variar entre 34° C no sábado e 37°C no domingo
EUA retiram Alexandre de Moraes e esposa de lista da Lei Magnitsky
Barão do Rio Branco lidera ranking dos Jogos da Reme e leva título geral
Golpistas se passam por juízes e pedem carros a prefeituras no interior de MS
Trabalhador morre após ser prensado por barcaça no Porto Esperança
Rapaz de nacionalidade paraguaia tinha 25 anos
