Afirmando que não tem partido político, religião e time de futebol, o prefeito eleito de Ladário - cidade de 21 mil habitantes situada ao lado de Corumbá -, Munir Sadeq Ramunieh (PSDB), 50, promete administrar com a população, criando subprefeituras com as associações de moradores de cada bairro, e combater o empreguismo e a má aplicação dos recursos públicos.
Empresário na região, Munir é um político de poucas palavras, mas sincero no que diz, e fala do seu estilo de governo. “A disputa eleitoral acabou, as intrigas políticas ficaram para trás, agora vamos administrar Ladário para todos. Eu sou povão e vamos fazer um governo populista para mudar a história de uma cidade hoje abandonada”, resume.
Ladário já foi bairro de Corumbá até a década de 1950 e fundada 19 dias (2 de setembro de 1778) antes da Capital do Pantanal. Margeia também o Rio Paraguai, de seus portos são exportadas milhares de toneladas de minério de ferro e manganês e também sedia uma fortificação naval da Marinha, o 6º Distrito Naval, criado em 1873.
Saúde é prioridade
“A cidade precisa de gestão e para isso fomos eleitos como funcionários da população, que clama por mudanças e quer emprego para seus filhos e mais qualidade de vida”, afirma. Munir é o prefeito mais votado (6.043 votos, 58,56% do total) da história da cidade. Sua esposa, Roberta Ramunieh (PSDB), também foi a campeã de votos (539) para a Câmara de Vereadores.
Ao lado do vice-prefeito, médico Juliano Silva de Oliveira (MDB), o prefeito eleito quer priorizar a saúde, que é crítica e deixa a população refém do atendimento em Corumbá, distante 6 km, onde o serviço também é precário. “Falta tudo, desde medicamentos, programas e a assistência social não funcionam. Vamos implantar o pronto atendimento 24h”, diz.
Renda e emprego
Com o apoio do governador Eduardo Riedel, quer asfaltar 80% da cidade, construir casas populares e promover o primeiro emprego, eventos de geração de renda, como o Festival da Música (nos fins de semana), e o turismo religioso, cultural e de natureza. “Vamos revitalizar o porto-geral para ser o nosso cartão-postal, com emenda do senador Nelsinho Trad”, anuncia.
Com um orçamento de R$ 170 milhões, o prefeito tucano contará ainda com uma verba mensal que chega a R$ 5 milhões, referente à compensação pela exploração mineral no município. Vai realizar concurso público, mas primeiro fará um levantamento do quadro de pessoal (750 servidores concursados e 320 comissionados). “Tem gente pelo ladrão, vamos reduzir”, avisa.
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"Eu sou povão e vamos fazer um governo populista para mudar a história de uma cidade hoje abandonada", diz Munir. (Foto: Divulgação)

