A administração do prefeito de Ladário, Iranil Soares, é novamente foco de polêmica em Mato Grosso do Sul. Ao que tudo indica, o chefe do executivo está utilizando indevidamente os recursos recebidos pelo município para combater o Covid-19.
As suspeitas são facilmente detectadas ao conferir as tabelas de prestação de contas, disponibilizadas no portal da transparência da prefeitura. Conforme tabela abaixo, o empenho nº 2157/2020, no valor de R$ 18 mil, tem como favorecido o próprio prefeito, entre parênteses a palavra ‘folha'. E está é apenas uma das irregularidades que levantam a suspeita de quem analisa o portal da transparência, há outras quantias relacionadas às secretarias municipais.

Num momento em que todos estão trabalhando para amenizar os efeitos da pandemia, o prefeito usa dinheiro que deveria ser destinado ao combate da pandemia para pagar seu subsídio, desvirtuando a destinação da verba. O pagamento da folha do município deve ser feito através da fonte 100, e não utilizar dinheiro destinado ao combate da pandemia que até esta terça-feira (28), já matou quatro ladarenses e mantém 187 infectados.
Diante do escândalo, que chegou a veículos de imprensa da capital, a prefeitura, publicou uma nota de esclarecimento sobre o caso. Em nota, afirmou que a informação é “imprecisa” e que “a lei complementar nº 173 de maio de 2020 regula a maneira de distribuição dos recursos repassados aos municípios, no qual estabelece no inciso II livre utilização, este destinado às prefeituras justamente para amenizar os efeitos financeiros, principalmente na queda de arrecadação dos municípios resultantes do cenário de pandemia. O recurso detalhado no inciso foi enviado com a finalidade de ajudar as prefeituras a atenuar as grandes perdas nas receitas, como a título de exemplo, os impostos de ICMS e ISS.” A nota explica e emciona a legislação, mas não diz a que se refere a destinação da verba onde a palavra 'prefeito (folha)' está relacionada.
Ainda na nota, afirmou que “os recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19, este referenciado no inciso I, estabelece a aplicação em ações de saúde e assistência social, sendo dividido em 60% de seu valor para o Fundo da Saúde e 40% para o Fundo da Assistência Social, o qual vem sendo rigorosamente destinado ao combate do novo coronavírus no município”.
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Escândalo chegou à veículos de notícias da Capital. (Arquivo)

