A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (18) a operação “predador”, de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação foi desenvolvida pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), com apoio do serviço de informática e de inteligência da Polícia Civil, em alusão à campanha maio laranja e foi desencadeada hoje em razão do dia nacional de combate a este tipo de crime.
Dois homens, com idades de 37 e 41 anos foram presos em flagrante e irão responder por “Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente” (art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA). O alvo de 37 anos foi preso no Jardim Noroeste e com ele foram apreendidos um computador e dois celulares contendo pornografia e sexo explícito envolvendo criança e adolescente. Já o homem de 41 anos foi capturado no bairro Coophavilla II, sendo que com ele foram apreendidos três celulares, cinco HDs externos e uma CPU.
De acordo com a Delegada titular da unidade, Dra Fernanda Félix Carvalho Mendes, a DEPCA recebe mais de 3.000 denúncias anualmente sobre a prática de crimes e violências contra crianças e adolescentes. “A Campanha Nacional “Maio Laranja” tem o objetivo de incentivar a realização de atividades para conscientizar, prevenir, orientar e combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, e nós da Polícia Civil do MS participamos ativamente atuando no Combate a disseminação de Material de Abuso Sexual Infantil (CSAM) por meio de ações organizadas com a finalidade de prevenir, reprimir e identificar e prender os autores que armazene e compartilhe material de abuso sexual Infantil”, explicou.
A Delegada lembra ainda que o “abuso sexual” é uma das formas de violência que acontece dentro do ambiente doméstico e fora dele, e neste último ano, nota-se um aumento constante de crimes envolvendo o ambiente da internet. Cerca de 19 policiais participaram da ação.
Campanha maio laranja
Em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Crespo, de oito anos de idade, desapareceu para nunca mais ser vista com vida. Seis dias depois, o corpo da menina foi localizado num terreno baldio, próximo ao centro da cidade de Vitória, Espírito Santo. A menina foi espancada, estuprada, drogada e morta. Seu corpo foi desfigurado com ácido. À época do crime, os policiais ouviram diversas versões sobre o ocorrido e após o julgamento e a absolvição dos suspeitos, o processo do Caso Araceli foi arquivado pela Justiça.
A morte de Araceli, no entanto, serviu como alerta para toda a sociedade brasileira, exibindo a realidade de violências cometidas contra crianças. Pela brutalidade e truculência, a data do assassinato tornou-se um símbolo da luta contra essa violação de direitos humanos.
Em 2000, por meio da Lei 9.970, foi instituído o dia 18 de maio como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
* Informações da Assessoria da Polícia Civil
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Cerca de 19 policiais participaram da ação. (Divulgação/Polícia Civil)


