O nível do rio Paraguai ultrapassa a média dos últimos cinco anos em toda sua extensão – de Cáceres no estado do Mato Grosso a Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul. Na Bela Vista do Norte (MS), nas proximidades do Parque Nacional do Pantanal, divisa entre MS e MT, o gráfico da Marinha mostra que as águas estão subindo e ultrapassaram a média. Grande parte da planície está inundada após três anos de seca.
A Ecoa analisa constantemente a altura dos rios em várias regiões para traçar cenários do Pantanal e seus efeitos sobre a biodiversidade, as comunidades e a economia local. Gráficos da Marinha do Brasil, rio abaixo, partindo de Cáceres, ao Norte, mosram om nível da água no rio.
Gráficos mostram o nível elavado do rio Paraguai em toa a sua extensão. Foto: EcoaA régua da Marinha em Ladário, medição realizada em 21 de abril, mostra que o nível da água do rio naquela região está em 3 metros de altura, com tendência em continuar em elevação. No mesmo período do ano passado, as águas do rio Paraguai, em Ladário, atingiam 2 metros de altura e a média história entre 2018 e 2022 é de pouco mais de 2,5m.
Régua da Marinha em Ladário mostra comparativo do nível do rio entre 2022 e 2023. Foto: Divulgação/EcoaA cheia no Pantanal é uma característica do Bioma que ocorre todos os anos, porém nos últimos três, o cenário era bem diferente, o Pantanal enfrentou um severo e longo período de seca, que prejudicou toda a cadeia do ecossistema.
O retorno da cheia significa a vida que que volta ao Pantanal, porém em decorrência do volume das águas, as dificuldades do povo ribeirinho e dos trabalhadores rurais aumentam. Em março deste ano, moradores da região do Castelo já enfrentavam uma dura jornada para se locomoverem e levarem as crianças à escola, muitos ficaram sem estudar por semanas, até que a água e os camoltes permitissem uma travessia com segurança. Assista o vídeo.
Nesta segunda-feira (24), a redação do Capital do Pantanal recebeu um novo vídeo mostrando a travessia de uma boiada pelo rio inundado, na região do Taquari. Apesar do homem pantaneiro ser acostumado com as dificuldades da cheia, a travessia exige atenção, muito cuidado e experiência. As chances de afogamento é latente tanto para o trabalhador quanto para o gado. Assista o vídeo.
* Com informações da Ecoa
Deixe seu Comentário
Leia Também

Colisão entre carros deixa homem ferido no bairro Guanã

Colisão entre motos causa fratura exposta em condutor
Segunda-feira tem previsão de temperatura alta e alerta de chuva
Corumbá e Ladário têm mínima de 23°C e máxima de 40°C

Corumbá Fight Combat: o maior evento de MMA do centro-oeste é neste sábado (13)
Fim de semana com sol e períodos de tempo nublado em Corumbá e Ladário
Máximas devem variar entre 34° C no sábado e 37°C no domingo

EUA retiram Alexandre de Moraes e esposa de lista da Lei Magnitsky

Barão do Rio Branco lidera ranking dos Jogos da Reme e leva título geral

Golpistas se passam por juízes e pedem carros a prefeituras no interior de MS
Trabalhador morre após ser prensado por barcaça no Porto Esperança
Rapaz de nacionalidade paraguaia tinha 25 anos



Trabalhadores rurais e ribeirinhos enfrentam as dificuldades consequentes da cheia. (Reprodução de Vídeos)
