Resultado do exame feito no Lacen-MS, em campo Grande, deve chegar hoje à tarde (Divulgação)Apesar do apelo das autoridades municipais para que a população não entre em pânico, o clima de preocupação começa a pesar em Corumbá. O primeiro caso suspeito de Coronavírus deu entrada no Pronto Socorro da cidade no último sábado, dia 14, e ontem, segunda-feira, 16 foi divulgado pela prefeitura para a população. A informação não pôde mais ser contida após grupos de WhatsApp começarem a espalhar fakenews sobre o assunto, a saída foi expor a verdade, mesmo sendo ainda uma mera suspeita.
Apuração do site Capital do Pantanal constatou que o paciente, homem de 36 anos, regressou à pouco tempo com a família dos Estados Unidos, onde passearam por Miami. Segundo mensagens enviadas via WhatsApp pelo prórpio paciente à amigos e colegas de trabalho, seu caso foi asintomático, "não tive resfriado, não tive tosse, não tive congestão nasal, não tive corisa, tive somente cansado e febre". Disse o paciente suspeito na mensagem.
O paciente segue as recomendações do Ministério da Saude e compre isolamento dominiliar, porém a precupação agora é com a família do suspeito, o site Capital do Pantanal recebeu a infomação de que a esposa do paciente está grávida, integrando o grupo de risco da doença.
Mensagem enviado pelo paciente à amigos e colegas de trabalho. Foto: Arquivo pessoalAinda nas messagens enviadas pelo homem sob suspeita de coronavírus ele pede atenção aos sintomas e cuiado máximo para não disseminar o vírus: "Acho que o mais prudente neste momento é interromper qualquer disseminação, e não subestimarmos qualquer sintoma".
O material paar exame foi coletado no sábado, dia 14 e enviado para o Lacen/MS (Laboratório Central de Mato Groso do Sul). O resultado do exame que testa o novo Coronavírus deve ser divulgado na tarde de hoje, terça-feira, dia 17. Enquanto isso, o corumbaense suspeito de Covid-19 segue as recomendações do Ministério da Saúde e se mantém em isolamento domiciliar.
Segundo informações do Ministério da Saúde, baseadas em pesquisas científicas, de 80 a 85% dos casos são leves e não necessitam hospitalização com sintomas respiratórios semelhantes ao de uma gripe, devendo permanecer em isolamento domiciliar, 15% necessitam internação hospitalar fora da unidade de terapia intensiva (UTI) e que menos de 5% precisam de suporte respiratório.
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