Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, apontam que no mês de junho Mato Grosso do Sul (MS) teve um saldo de 1.433 vagas no mercado de trabalho, ou seja, a diferença entre 13.934 admissões e 12.501 demissões. Uma reação em relação ao mês de maio, que teve como resultado 2.399 demissões.
Somente o comércio gerou 373 empregos com carteira assinada no mês, já o setor de serviços apresentou redução de 220 postos de trabalho. No acumulado do ano, de janeiro a junho, o saldo do Estado fica negativo em 617 empregos.
"Estamos com um cenário um pouco melhor neste momento, com uma boa evolução, apesar dos impactos da pandemia na economia e na vida das pessoas. Percebemos uma melhora na geração de empregos, com um saldo positivo, e especificamente para o comércio também com um resultado positivo. Para o setor de serviços os números ainda são negativos, mas um dos principais motivos é a questão do turismo, em que os impactos da pandemia foram mais significativos", explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF/MS), Daniela Dias.
Ainda segunda a economista, desde o mês de junho tem se percebido um reflexo mais positivo na parte de intenção de consumo e no comportamento do consumidor, que apesar das alterações na renda, têm reduzido alguns tipos de produtos, mas aumentado a compra de outros, e muitos profissionais se reinventaram para atender esse novo perfil.
"Ainda estamos em um processo de adaptação, com uma reinvenção por parte dos empresários e a readequação ao comportamento dos consumidores. O mês de junho teve o Dia dos Namorados, uma data comemorativa importante, que trouxe um pouco mais de apelo ao consumo e isso também ajudou neste saldo positivo", afirma Daniela Dias.
Os dados nacionais mostram que o País perdeu 1.198.363 postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre do ano, o pior resultado para o período desde o início da série histórica do Ministério da Economia, em 2010. No mesmo período do ano passado, foram criadas 408.500 vagas. Apenas no mês de junho foram fechadas 10.984 vagas com carteira, no pior resultado para o mês desde 2016 (-91.032 vagas).
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O Estado contratou mais que demitiu durante o mês de junho. (Divulgação)


