A Ficha de Investigação de Óbito Infantil indica como causas da morte falência múltipla de órgãos, hemorragia, infecção generalizada e desnutrição grave. Para o MPF, o Hospital Regional deu alta a uma paciente que ainda se encontrava debilitada, sendo responsável direto pela morte da indígena. “O caso revelou falha permanente e prolongada do serviço. Essas falhas não atingiram apenas Lilian e sua família, pois havia outras crianças e famílias na aldeia que também foram expostas à mesma precariedade de atenção e atendimento, contrariando a Constituição Federal e também legislação internacional”.
No processo, o MPF/MS cita estudo que atesta que em Mato Grosso do Sul, nos últimos 13 anos, 2.112 índios morreram por causas que poderiam ter sido evitadas caso houvesse atendimento, prevenção e tratamento adequados. Leia de Souza Eliandres, mãe da menina, afirma que “Lilian nunca recebeu visita da equipe multidisciplinar da SESAI”.
Referência processual na Justiça Federal de Três Lagoas: 0002717-71.2015.403.6003
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