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Merenda vencida e até furto de frango faz MP propor solução para capital

10 março 2016 - 16h02Correio do Estado
Problemas encontrados na distribuição e no armazenamento de merenda escolar de Campo Grande e até furto de itens que serviriam de alimento para alunos motivaram o Ministério Público Estadual (MPE) a emitir recomendação para a prefeitura, nesta quinta-feira (10). No documento consta que a administração da Capital tem 30 dias para resolver os problemas e criar um plano de gestão para a merenda. De acordo com o MP, nos últimos meses, uma série de irregularidades foram encontradas no processo de controle e armazenagem dos alimentos, que ficam na Superintendência de Abastecimento Alimentar (Suali). Entre os problemas constatados durante investigação, foi constatado até furto de pacotes de peito de frango na Escola Municipal Professora Eulália Neto Lessa, a suspeita era de que funcionários da escola praticavam os furtos. Inspeção feita em novembro do ano passado por departamento estadual encontrou problemas com relação à falta de alimentos nas escolas de tempo integral Iracema Maria Vicente e Ana Lúcia de Oliveira Batista. “Inclusive sem fornecimento de carne por cerca de três meses, além de alimentos sem nenhuma informação quanto à procedência, lote e data de validade do produto”, afirmou o promotor Fernando Martins Zaupa, autor da recomendação. Além disso, a investigação também descobriu que pais compravam alimentos e entregavam em escolas para não deixar os filhos sem merenda. Outra vistoria feita pelo Estado, em setembro do ano passado, encontrou produtos com data de validade vencida. Ainda segundo o promotor, os problemas precisam ser resolvidos com urgência. “Há necessidade urgente e imperiosa de maior rigor no controle do recebimento, estocagem, fornecimento e fiscalização dos produtos destinados à merenda escolar no município de Campo Grande, bem como melhor comunicação entre SUALI e diretores de escolas”.   Recomendação Para a prefeitura, o MPE recomendou que em 30 dias seja criado um plano de gestão para controlar o estoque e fornecimento dos alimentos. O ministério quer ainda que a prefeitura crie um sistema eletrônico para que tudo seja controlado. Para as empresas que fornecem os alimentos que têm a merenda escolar como destino, o MP recomenda que seja colocada a frase “alimento escolar” para que venda dos itens seja evitada. A fiscalização rigorosa nas escolas e levantamento da situação de cada unidade escolar por parte do Conselho Municipal de Alimentação Escolar de Campo Grande também é cobrada pelo MP. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura para mais detalhes sobre a recomendação e aguarda retorno.

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