Em 2025, Mato Grosso do Sul terá mais 19 novas estações meteorológicas, ampliando para 61 o número de pontos de cobertura da rede meteorológica oficial do Estado.
Convênio assinado entre a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Aprosoja/MS, no valor de R$ 7,89 milhões, garante a execução de projeto do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) e estende a abrangência terrestre da rede de estações para 100% do território sul-mato-grossense.
A ampliação da rede de estações meteorológicas vai fornecer dados climáticos consistentes e precisos, essenciais para a tomada de decisões estratégicas que promovam o desenvolvimento sustentável do Estado.
As informações que são geradas subsidiam o planejamento em diversos setores da economia, como agronegócio, indústria e turismo, além de facilitar a prevenção de desastres climáticos, como incêndios florestais.
“Vamos melhorar a cobertura espacial dos dados meteorológicos em Mato Grosso do Sul, aprimorar a previsão do tempo e proporcionar uma série histórica de coleta de dados climáticos essenciais para o Estado. Isso vai permitir o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes no enfrentamento de problemas ligados a fenômenos ambientais. As novas estações preenchem vazios que havia em regiões, sobretudo da bacia do rio Paraguai, onde não se tinha informações precisas sobre níveis de precipitação, temperaturas e outros dados climáticos”, comenta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
Mato Grosso do Sul passa a ter 61 estações meteorológicas. Foto: ReproduçãoDas 19 estações meteorológicas, 12 serão instaladas nos municípios de Alcinópolis, Aquidauana, Amambai, Anaurilândia, Água Clara, Inocência, Figueirão, Naviraí, Nioaque, Ribas do Rio Pardo, Paraíso das Águas e Corguinho. Outras sete serão instaladas na Planície Pantaneira, distribuídas em regiões como Rio Paraguai, Nabileque, Nhecolândia, Abobral, Cáceres e Paiaguás.
“Essas estações vão permitir a cobertura de todo o nosso território. Na região do Pantanal, que hoje conta com apenas uma subestação, teremos sete estações meteorológicas, ampliando o monitoramento do clima no bioma, favorecendo a pesquisa científica e promovendo uma série de outros benefícios para a região”, acrescentou Jaime Verruck.
De acordo com a coordenadora do Cemtec, meteorologista Valesca Fernandes, “a ampliação da rede permite um melhor monitoramento da variabilidade climática, possibilitando uma compreensão mais profunda das mudanças climáticas e seus impactos na região, como secas prolongadas e chuvas intensas. Com um maior número de dados coletados, as previsões meteorológicas se tornam mais acuradas, favorecendo a calibragem dos modelos de previsão e, consequentemente, serviços meteorológicos mais eficazes”.
As novas estações serão padronizadas para serem interligadas à rede do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), modelo AWS-VAISALA, contendo os seguintes equipamentos: caixa de Acondicionamento em Alumínio com Shield de Proteção; Datalogger QML201C – VAISALA; Módulo DSU232; Módulo DSI486; Regulador de Carga QBR101; Bateria 12v/26Ah; Painel Solar 50W; Modem e Antena GOES com conectores militares; Torre Tubular em Alumínio de 10m com suportes; Kit de aterramento e pára raio tipo franklin; Sensor de Temperatura e Umidade Relativa do Ar – HMP155 – com abrigo meteorológico; Sensor de Velocidade e Direção do Vento Ultrassônico – WMT700; Sensor de Radiação Solar Global – CMP6; Pluviômetro RG13 – N2N2. E Sensor de Pressão Atmosférica BARO1.
Os recursos do convênio da Semadesc e Aprosoja são oriundos do Fundems (Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja) e Funter (Fundo de Regularização de Terras). *Informações da Semadesc.
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O investimento para ampliar a cobertura das estações meteorológicas em todo o território de MS foi de R$ 7,89 milhões,. (Foto: Divulgação/Governo do MS)

