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Com sinal na mão, mulher surda pede ajuda após ser mantida 1 ano em cárcere pela irmã

25 junho 2020 - 17h00Midia Max

Com um sinal “x” na mão, uma mulher de 39 anos pediu ajuda após ser mantida em cárcere por um ano pela própria irmã. A vítima é surda e tem uma filha de três anos. As duas foram resgatadas pelo Promuse (Programa Mulher Segura) da Polícia Militar. Esse foi o primeiro caso atendido em Campo Grande da campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica”.

 

De acordo com as informações de policiais do Promuse, a mulher mora com a irmã no bairro Nova Lima, em Campo Grande e, na manhã desta quinta-feira (25), procurou ajuda da filha, que mora na cidade de Anastácio.

 

“Sabendo da campanha, como ela não poderia ir a uma farmácia, conseguiu se esconder no quarto e mandou a foto com o símbolo para a filha”, explicou Gizele Guedes Viana, sargento do 1º BPM de Campo Grande.

 

A família da mulher procurou a polícia de Anastácio, que acionou o Promuse em Campo Grande. “Fomos até a casa, onde ela relatou toda a violência em libras e foi resgatada junto com a filha de três anos”, afirmou Gizele.

 

Conforme a denúncia, a vítima era obrigada a fazer todos os afazeres domésticos da casa, também era proibida de sair de casa e, muito menos, ir ao médico. A mulher sofria ofensas, humilhações, também era constrangida pelo cunhado e a irmã, que não tinham pudor com questões intimas do casal.

 

A vítima e a filha de três anos foram retiradas da casa e levadas para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) em Campo Grande, que tomará as medidas necessárias. O caso será investigado.

Com um “x” desenhado nas mãos ou em um papel, vítimas de violência doméstica, podem denunciar o crime em farmácias de Campo Grande. Ao mostrar o sinal, o atendente do local aciona a polícia para prestar apoio à vítima.

 

A campanha “Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica”, lançada pela prefeitura municipal foi feita em parceria com a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

 

O objetivo é abrir mais uma forma de denunciar o agressor e livrar a mulher da violência. O município conta com 85 farmácias na Rede Municipal de Saúde que poderão integrar a campanha como ponto de acolhimento, e mais de quase mil drogarias particulares. Após avisar ao funcionário da farmácia, a Polícia Militar deve ser imediatamente acionada. Os funcionários das unidades que farão parte da campanha serão orientados e treinados em como agir nessas situações.

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