Vários peixes apareceram mortos ao longo do rio Anhanduí, em Campo Grande, desde o início da tarde de segunda-feira (25). A situação tem revoltado a população que vive às margens do local, que afirmam que o fenômeno foi registrado logo após sentirem mau cheiro e perceberem turvidez nas águas.
Segundo eles, a situação começou a ser registrada desde as 12h de segunda-feira. “Eu vim 7h aqui, como faço sempre e a água estava limpa e os peixes vivos. Depois, por volta das 12h, comecei a sentir um cheiro muito forte dentro de casa e quando vim ver os peixes estavam se debatendo”, contou o aposentado Egídio Soares dos Santos, 55 anos, que há 20 anos mora em frente ao rio, localizado na avenida Ernesto Geisel.
A informação é confirmada por Marcos Pereira, 58 anos, que possui uma oficina mecânica em frente ao Anhanduí. “A água estava leitosa e o cheiro era tão forte que ardia na garganta. Até o volume da água aumentou, isso tudo começou por volta das 12h, devem ter despejado algo na água”, acredita.
Conforme o comerciante, no domingo ele tinha ido até a beira do rio e vesto que a água estava transparente e que havia muitos peixes menores, o que indicava reprodução dos animais.
A reportagem do jornal Correio do Estado esteve na manhã desta terça-feira (26) no local e identificou vários pontos onde são encontrados peixes mortos. Uma grande quantidade estava na acumulada entre a Rua Bom Sucesso e Rua do Aquário, no bairro Marcos Roberto. “É uma judiação isso acontecer”, lamentou Egídio.
Enquanto a equipe estava no local, dois agentes da Polícia Militar Ambiental (PMA) estiveram no local para fazer imagens da situação. Como a PM não faz investigações, as fotos serão enviadas para que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) analise o material.
Em contato com a Prefeitura de Campo Grande, por meio de sua assessoria de imprensa, a informação é de que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), que realiza o monitoramento da qualidade da água na região foi notificada e “encaminhará técnicos no local para verificar a atual situação. Em relação à questão do manejo da fauna, a competência é do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul)”.
O órgão estadual, por sua vez, também garantiu que técnicos iriam ao local para investigar o que teria causado a mortandade dos peixes, além do mau cheiro e da água suja.
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Grande quantidade de peixes mortos se acumulam ao longo do rio Anhanduí. (Bruno Henrique)

