Em quatro anos desde seu lançamento, o Pix se tornou o meio de pagamento mais popular entre os brasileiros, utilizado por 76,4% da população. A informação é de um levantamento do Banco Central, divulgado em dezembro de 2024.
Em Mato Grosso do Sul, 54% dos clientes de micro e pequenos empreendedores utilizam o Pix como principal meio de pagamento, de acordo com dados mais recentes levantados na pesquisa “Pulso dos Pequenos Negócios”, elaborada pelo Sebrae/MS em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O levantamento também colocou o Estado como líder no ranking nacional no uso do Pix como forma para aquisição de produtos e contratação de serviços no ano de 2023. Foi constatado também que 14% dos consumidores preferem o cartão de crédito, e 9% optam pelo cartão de débito.
Contudo, a preferência pelo pagamento por meio digital impacta diretamente na circulação de cédulas e moedas. Isso dificulta a vida de pequenos comércios que dependem do dinheiro em espécie para garantir o troco das vendas aos clientes.
A 7ª edição da pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, do Banco Central, revelou que brasileiros de ambos os sexos, de todas as classes sociais e das cinco regiões do país usam amplamente o Pix. A modalidade é adotada por 76,4% da população, seguida pelo cartão de débito (69,1%) e o dinheiro (68,9%).
A pesquisa, realizada entre 28 de maio e 1º de julho de 2024, contou com a participação de duas mil pessoas, das quais mil eram caixas de estabelecimentos comerciais.
O estudo abrangeu todas as capitais do Brasil e municípios com mais de cem mil habitantes, exceto o estado do Rio Grande do Sul, devido à catástrofe climática ocorrida em maio do mesmo ano. A organização redistribuiu as entrevistas que seriam realizadas no Rio Grande do Sul para cidades de Santa Catarina e Paraná.
A pesquisa também buscou entender qual meio de pagamento a população utiliza com maior frequência. O Pix lidera, com 46,1%, seguido pelo dinheiro, que ocupa o segundo lugar com 22%. Em seguida, estão os cartões de débito (17,4%) e os cartões de crédito (11,5%). A próxima edição da pesquisa está prevista para 2027. Para acessar a pesquisa completa clique aqui.
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Ranking foi elaborado pelo Banco Central. (Foto: Divulgação )

